Bahia tem ato pacífico. Em BH, há mais de 60 mil

Protestos em Salvador, onde jogam hoje Brasil e Itália pela Copa das Confederações, reuniram menos manifestantes do que o esperado e o objetivo inicial, que era de protestar próximo à Arena Fonte Nova, tentando até impedir a chegada das seleções, foi alterado; duas manifestações acontecem de forma pacífica na capital; já em Belo Horizonte, passeata de cerca de 15 mil segue rumo ao Mineirão, que recebe Japão e México, às 16h

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247 – Duas manifestações pacíficas acontecem na tarde deste sábado em Salvador, que recebe o jogo entre Brasil e Itália, às 16h, pela Copa das Confederações. Em Belo Horizonte, uma passeata de cerca de 15 mil pessoas segue rumo ao Mineirão, mas a polícia já avisou que não permitirá a tentativa de invasão no estádio, onde jogam as seleções do México e do Japão, no mesmo horário. Mas as capitais da Bahia e de Minas Gerais viveram momentos de tensão máxima poucas horas antes das partidas. Nas duas cidades, protestos visavam impedir a chegada das seleções, no caso da Arena Fonte Nova, e ultrapassar as barreiras de segurança do Mineirão.

Em Salvador, quatro protestos diferentes estavam marcados para este sábado, inclusive uma marcha organizada pelo Movimento Passe Livre, que voltou atrás após ter decidido não participar mais das manifestações. O ato do MPL não deve trazer problemas, já que o roteiro não pretende passar próximo à Arena Fonte Nova, onde jogam Brasil e Itália. Já os outros protestos tiveram início às 12h a partir do Iguatemi, do Cabula e do Rio Vermelho com o objetivo principal de bloquear a chegada das seleções ao estádio. Nesta sexta-feira, o governador da Bahia, Jaques Wagner, anunciou aumento de efetivo policial.

BH aguarda hoje a maior manifestação desde o início dos protestos na capital: cerca de 100 mil pessoas devem sair às ruas. O governo mineiro teme que os manifestantes tentem até mesmo invadir o Mineirão, que recebe as seleções do Japão e do México. Segundo apuração do jornal Valor Econômico, este era o pior dos cenários previstos no Palácio Tiradentes, sede do governo, na noite desta sexta-feira. Até o momento (14h30), os protestos são pacíficos e já reúnem cerca de 15 mil pessoas numa passeata até o estádio.

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Mas a polícia mineira está disposta a não permitir qualquer invasão, e está autorizada a usar balas de borracha, cavalaria e outros meios para dispersar os manifestantes caso haja a real tentativa de entrar no estádio. Os policiais manterão um cordão de segurança de dois quilômetros em torno do Mineirão. A PM divulgou mapa com esquema de segurança para o local. Nesta sexta-feira, o governador da Bahia, Jaques Wagner, também anunciou aumento de efetivo policial para evitar que haja consequências dos protestos no jogo da cidade. Ele também defendeu, um dia depois de duros confrontos entre manifestantes e a polícia na capital, na última quinta-feira, a forte repressão da PM.

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