Salvador corre risco de epidemia de dengue

A capital da Bahia enfrenta risco de epidemia de dengue por causa da estação atípica: Apesar de ser inverno, tem sido grande a alternância de chuva, sol e temperaturas mais altas, o que contribui para a proliferação do mosquito transmissor da dengue. O índice de infestação predial atual é duas vezes maior do que o percentual registrado no verão.

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BA247 - O risco de uma epidemia de dengue em Salvador deixa em alerta a Secretaria Municipal de Saúde mesmo no Inverno. “Esse ano, estamos tendo uma estação atípica, com alternância de chuva e sol, e temperaturas mais altas. Isso promove a proliferação do mosquito”, afirmou ontem o secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues.

“No período de seca, estávamos com um índice de infestação predial de 2,5%, agora estamos em 4%. A cidade está em alerta com risco de epidemia”, disse Rodrigues. O índice, que mede a infestação do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti) nas casas, não deve ultrapassar 1%, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com Rodrigues, quatro distritos são os principais focos. “Os mais graves são Valéria/São Caetano e Subúrbio Ferroviário. Além desses, Boca do Rio e Itapuã estão entre as áreas com maior risco de epidemia”, disse.

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Rodrigues afirmou que, desde a semana passada, a secretaria começou a realizar mutirões nesses bairros para reduzir a infestação predial, prevenindo uma epidemia. O secretário fez um apelo à população para não deixar água parada a céu aberto. “O transmissor da dengue é um mosquito doméstico, então a colaboração da população é necessária”, alertou Rodrigues.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica do Estado e membro do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Dengue, Maria Aparecida Figueiredo, lembra que apesar do risco de surto ser maior no Verão, o perigo ronda o ano inteiro. “Os ovos do mosquito podem ficar adormecidos por um longo período e, no momento em que as condições climáticas se mostram favoráveis  como agora — com chuva e sol — eles eclodem”, explica a coordenadora, ressaltando que a infestação ocorre dentro do esperado pelo comitê.

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Maria Aparecida Figueiredo chama atenção ainda para as casas com piscina que, geralmente nessa época do ano, ficam sem uso. “Essa água precisa continuar sendo tratada e clorada, do contrário, se transforma num provável criatório, oferecendo risco para todos”.

Durante todo o dia de ontem, foi realizado um mutirão de limpeza nos bairros que integram o Subúrbio Ferroviário para conter o crescimento dos casos de dengue. Na próxima semana, será a vez dos bairros do distrito Boca do Rio receberem a mobilização, que prevê limpeza e remoção de lixo e materiais que possam se tornar criadouros de larvas e do mosquito, além de vistoria em imóveis abandonados e depósitos elevados (como caixas d’água e calhas), além da distribuição de material educativo, com orientação à população quanto à importância de se manter um ambiente livre de água parada.

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Com correio24horas.com.br

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