Bahia é "campeã em demora para execução de obras"

Quem concede o título ao maior estado do Nordeste é o secretário nacional do Ministério do Turismo, Fábio Mota; para ele, a demora na execução de obras e até mesmo para apresentação de projetos é fruto de um modelo "lento e arcaico"; o governo teve de devolver à pasta recentemente o montante de R$ 37 milhões que seriam usados em adequação na acessibilidade do Centro de Histórico de Salvador, com revitalização de calçadas, pavimentos e outros espaços; "É muito lenta essa execução. Tinha até junho de 2012 para iniciar as obras. Não iniciou, pois faltou a licença e no final o Estado devolveu o dinheiro"

Quem concede o título ao maior estado do Nordeste é o secretário nacional do Ministério do Turismo, Fábio Mota; para ele, a demora na execução de obras e até mesmo para apresentação de projetos é fruto de um modelo "lento e arcaico"; o governo teve de devolver à pasta recentemente o montante de R$ 37 milhões que seriam usados em adequação na acessibilidade do Centro de Histórico de Salvador, com revitalização de calçadas, pavimentos e outros espaços; "É muito lenta essa execução. Tinha até junho de 2012 para iniciar as obras. Não iniciou, pois faltou a licença e no final o Estado devolveu o dinheiro"
Quem concede o título ao maior estado do Nordeste é o secretário nacional do Ministério do Turismo, Fábio Mota; para ele, a demora na execução de obras e até mesmo para apresentação de projetos é fruto de um modelo "lento e arcaico"; o governo teve de devolver à pasta recentemente o montante de R$ 37 milhões que seriam usados em adequação na acessibilidade do Centro de Histórico de Salvador, com revitalização de calçadas, pavimentos e outros espaços; "É muito lenta essa execução. Tinha até junho de 2012 para iniciar as obras. Não iniciou, pois faltou a licença e no final o Estado devolveu o dinheiro" (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247

O secretário nacional do Ministério Turismo, o peemedebista baiano Fábio Mota, dispara artilharia pesada contra a gestão do governador Jaques Wagner, do PT, quanto à demora de execução de obras e até mesmo de apresentar projetos para captar recursos do governo federal.

Em entrevista ao site Bahia Notícias, o secretário usa como exemplo um comparativo de duas obras, uma na Bahia e a outra no Ceará. Em Fortaleza, foram necessários cerca de quatro anos para a construção de um novo centro de convenções, o Centro de Eventos do Ceará, hoje o maior da América Latina.

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Na Bahia, segundo Fábio Mota, no mesmo tempo, o governo do Estado não conseguiu nem iniciar uma obra um "pouco mais simples", a climatização do Centro de Convenções, que teve a empresa contratada para o serviço apenas no final do ano passado. Os dois projetos tiveram a verba liberada pelo Ministério do Turismo, através da Caixa Econômica Federal, em 2009.

Para o secretário do Turismo, a demora é fruto de um modelo "lento e arcaico" de execução das obras públicas na Bahia, que são feitas pelas estatais baianas: Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), Superintendência de Construções Administrativas (Sucab) e Instituto do Patrimônio Artístico Cultural (Ipac).

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"Enquanto o centro de Fortaleza foi inaugurado, a colocação do ar-condicionado no terceiro e quarto andar do Centro de Convenções da Bahia nunca saiu do lugar. Você chega em qualquer formatura e sente aquele calor insuportável. É questão de execução. A Conder tem muita obra para fazer e a Sucab também. Não dão conta e fazem as obras que acham mais importantes, deixando o turismo para depois".

No ranking de obras do Nordeste do Ministério a Bahia aparece como campeã de "baixa execução e devolução de recursos", como no caso do Centro Histórico de Salvador, que perdeu R$ 37 milhões.

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Outro exemplo de falta de planejamento na gestão Wagner é a perda de R$ 37 milhões perdidos também no Ministério do Turismo por falta de projeto de revitalização do Pelourinho.

O projeto deveria ter sido feito para uma adequação completa na acessibilidade do Centro de Histórico de Salvador, com a revitalização de calçadas, pavimentos e outros espaços. Por questões burocráticas (falta de um plano adequado e de licenças), conforme matéria do Bahia Notícias, o Estado não cumpriu uma das exigências básicas do contrato, iniciar as obras em até dois anos.

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"É muito lenta essa execução. Tinha até junho de 2012 para iniciar as obras. Não iniciou, pois faltou a licença e no final o Estado devolveu R$ 37 milhões", diz Fábio Mota.

"Quando o recurso é empenhado, por um decreto presidencial, o Estado ou Município tem dois anos para iniciar a obra. É o prazo legal. Se não iniciar, o recurso é devolvido e foi o que aconteceu com os R$ 37 milhões", completa o secretário do Ministério do Turismo.

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No caso, as obras seriam executadas pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac).

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