PSB chuta o balde na Bahia: "Candidatura está posta"

Lídice da Mata comunicou pessoalmente ao governador Jaques Wagner (PT) que sua candidatura "está posta" e que o PSB entregará os cargos dos quais dispõe no seu governo em dezembro próximo; senadora diz que é compreensiva com a "dificuldade" de Wagner em apoiar sua candidatura ou a de qualquer outro aliado, mas também deixa claro a solidez do seu pleito e do de Eduardo Campos; "Compreendo as dificuldades (de Jaques Wagner), mas não podemos deixar de considerar o projeto nacional do PSB"

Lídice da Mata comunicou pessoalmente ao governador Jaques Wagner (PT) que sua candidatura "está posta" e que o PSB entregará os cargos dos quais dispõe no seu governo em dezembro próximo; senadora diz que é compreensiva com a "dificuldade" de Wagner em apoiar sua candidatura ou a de qualquer outro aliado, mas também deixa claro a solidez do seu pleito e do de Eduardo Campos; "Compreendo as dificuldades (de Jaques Wagner), mas não podemos deixar de considerar o projeto nacional do PSB"
Lídice da Mata comunicou pessoalmente ao governador Jaques Wagner (PT) que sua candidatura "está posta" e que o PSB entregará os cargos dos quais dispõe no seu governo em dezembro próximo; senadora diz que é compreensiva com a "dificuldade" de Wagner em apoiar sua candidatura ou a de qualquer outro aliado, mas também deixa claro a solidez do seu pleito e do de Eduardo Campos; "Compreendo as dificuldades (de Jaques Wagner), mas não podemos deixar de considerar o projeto nacional do PSB" (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247

A senadora Lídice da Mata, do PSB, pôs fim às especulações que cercam sua candidatura ao Governo da Bahia em 2014 e à entrega dos cargos dos quais o PSB dispõe no governo Jaques Wagner (PT). Em entrevista ao jornal A Tarde nesta segunda-feira, a socialista diz que comunicou pessoalmente a Wagner que seu partido deixa o governo em dezembro próximo.

"Quando nós conversamos, ficou claro que o caminho a ser buscado seria em dezembro", afirma Lídice ao diário. Dezembro é o mês estipulado pelo governador para que secretários e agentes públicos que pretendam disputar cargos eletivos em 2014 se desincompatibilizem dos cargos.

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Apesar de ter sua candidatura irreversível em virtude do pleito do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à presidência da República, a socialista afirma que a saída do governo não significa rompimento com o governo Wagner, tampouco seu ingresso na oposição.

"O governador já disse que não nos apoiará, o que não quer dizer que eu seja uma candidatura da oposição. Apenas não serei a candidata do governador e da base do governador".

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Além de Wagner trabalhar para fazer de um petista seu sucessor, provavelmente o secretário Rui Costa (Casa Civil), o governador teria dificuldade, como ele admitiu à própria Lídice, de se dividir em mais de um palanque, por conta da disputa nacional. Ou seja, a reeleição da presidente Dilma Rousseff, projeto do qual Wagner é um dos principais articuladores.

"Compreendo as dificuldades (dele), mas não podemos deixar de considerar o projeto nacional do PSB. A minha candidatura está posta".

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Lídice disse que, por ora, está envolvida na consolidação da Rede Sustentabilidade no PSB e na formulação de um programa de governo para a Bahia, a ser discutido em encontro ainda este mês.

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