Municípios projetam demitir servidores

A presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria, afirma que o aumento do salário mínimo, que passa de R$ 678 para R$ 724 a partir deste mês, causará demissões de servidores. Segundo ela, o reajuste na folha de pagamento terá impacto de 14% a 15%

A presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria, afirma que o aumento do salário mínimo, que passa de R$ 678 para R$ 724 a partir deste mês, causará demissões de servidores. Segundo ela, o reajuste na folha de pagamento terá impacto de 14% a 15%
A presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria, afirma que o aumento do salário mínimo, que passa de R$ 678 para R$ 724 a partir deste mês, causará demissões de servidores. Segundo ela, o reajuste na folha de pagamento terá impacto de 14% a 15% (Foto: Voney Malta)


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Bahia247 - A presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria, teme que aconteça mais demissões de servidores com o aumento do salário mínimo, que passa de R$ 678 para R$ 724 a partir deste mês, de acordo com reportagem de Daniela Pereira, no site Tribuna da Bahia (tribunadabahia.com.br).

Segundo Quitéria, 60% das prefeituras sofreram um impacto de 14% e 15% a mais com o reajuste na folha de pagamento. Ela disse que em algumas prefeituras já são registradas algumas demissões, como é o caso de Ilhéus, Lauro de Freitas, Itagi, Barreiras, Dário Meira e Cardeal da Silva, onde ela é gestora.

Para a maior parte dos 417 municípios baianos, o mínimo vai ter um peso significativo no orçamento para este ano, já que 60% da folha de pagamentos das prefeituras baianas estão vinculados ao piso federal. "Quitéria ainda aponta que outra fonte de renda, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), não tem acompanhado os sucessivos aumentos do salário mínimo e, por isso, as prefeituras estão em situação cada vez mais difícil".

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De acordo com cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o aumento do salário mínimo terá um impacto de R$ 1,79 bilhão na caixa das prefeituras em 2014. O cálculo da Confederação Nacional dos Municípios para saber o impacto do salário mínimo sobre o caixa das prefeituras levou em conta os encargos que são pagos sobre o salário base, como o INSS patronal, FGTS, salário família e PIS, entre outros.

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