Bahia, um dos estados difíceis na rota do PT

É árdua a tarefa do PT nos quatro estados que governa; dois problemas em comum na Bahia, no DF e no RS: popularidade baixa e adversários fortes; estratégia do PT baiano, agora, não será a mesma de 2012 com o deputado Nelson Pelegrino na disputa pela Prefeitura de Salvador; slogan era o de candidato do 'time' de Lula e de Dilma; não deu certo; ao marketing petista cabe a missão de renovar o discurso, que desta feita será o de 'continuidade com inovação' para alavancar o desconhecido Rui Costa diante do ex-governador Paulo Souto do DEM ou do peemedebista Geddel Vieira Lima; entre os dois, o escolhido será embalado pela alta popularidade de ACM Neto

É árdua a tarefa do PT nos quatro estados que governa; dois problemas em comum na Bahia, no DF e no RS: popularidade baixa e adversários fortes; estratégia do PT baiano, agora, não será a mesma de 2012 com o deputado Nelson Pelegrino na disputa pela Prefeitura de Salvador; slogan era o de candidato do 'time' de Lula e de Dilma; não deu certo; ao marketing petista cabe a missão de renovar o discurso, que desta feita será o de 'continuidade com inovação' para alavancar o desconhecido Rui Costa diante do ex-governador Paulo Souto do DEM ou do peemedebista Geddel Vieira Lima; entre os dois, o escolhido será embalado pela alta popularidade de ACM Neto
É árdua a tarefa do PT nos quatro estados que governa; dois problemas em comum na Bahia, no DF e no RS: popularidade baixa e adversários fortes; estratégia do PT baiano, agora, não será a mesma de 2012 com o deputado Nelson Pelegrino na disputa pela Prefeitura de Salvador; slogan era o de candidato do 'time' de Lula e de Dilma; não deu certo; ao marketing petista cabe a missão de renovar o discurso, que desta feita será o de 'continuidade com inovação' para alavancar o desconhecido Rui Costa diante do ex-governador Paulo Souto do DEM ou do peemedebista Geddel Vieira Lima; entre os dois, o escolhido será embalado pela alta popularidade de ACM Neto (Foto: Romulo Faro)


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Romulo Faro, do Bahia 247 - É árdua a tarefa do PT para eleger sucessor nos quatro estados que governa. Matéria do jornal Folha de São Paulo nesta segunda-feira (27) ressalta dois problemas em comum para os governadores do PT na Bahia, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul: popularidade baixa ou mediana e adversários fortes.

Com exceção de Tião Viana, no Acre, que tem 70% de aprovação popular, os outros três petistas têm pela frente tarefa difícil. Além de Jaques Wagner, terão dor de cabeça os governadores Agnelo Queiroz (DF) e Tarso Genro (RS).

Ainda no quesito força da oposição, um fato que, contudo, pode ser visto como positivo para o PT baiano. Primeiro colocado em todos os cenários de todas as pesquisas de intenção de voto, o prefeito ACM Neto não aceita nem que seja mencionada hipótese de ele ser candidato a governador em outubro próximo.

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Contudo, isso não impede que o jovem democrata exerça sua força na sucessão baiana. Às vésperas de anunciar o cabeça da possível chapa única, os partidos de oposição se dividem entre o peemedebista Geddel Vieira Lima e o ex-governador Paulo Souto. Ambos empatam na preferência dos baianos nas entrevistas que não têm o nome de ACM Neto incluso.

Estratégia do PT, agora, não será a mesma de 2012 com o deputado Nelson Pelegrino na disputa pela Prefeitura de Salvador. Núcleo de campanha teve como slogan o candidato do 'time' de Lula e de Dilma.

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Mas não foi suficiente e Pelegrino saiu derrotado pela quarta vez. Desta, pelo solitário ACM Neto, que, além do 'quase extinto' DEM, tinha apenas o 'fraco' PSDB e o importante PMDB de Geddel.

Ao marketing petista, que mais uma vez será comandado por Sidônio palmeira, cabe a missão de renovar o discurso, que desta feita será o de 'continuidade com inovação' para alavancar o desconhecido Rui Costa, chefe da Casa Civil de Jaques Wagner. Membros do PT local afirmam que nem mesmo a militância tem familiaridade com o candidato escolhido em decisão que, embora abafada, é vista como unilateral do governador.

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Além da 'fraqueza' de Rui Costa, a oposição vai cair em cima de uma das principais deficiências do governo Wagner, aquela que lhe acompanha desde o início do seu primeiro mandato: o crescimento desenfreado da violência em todo o estado.

Uma das armas da oposição na campanha de ACM Neto em 2012 ainda será usada novamente neste ano, a greve da Polícia Militar de 2011. Com 11 dias de paralisação, saldo foi de mais de 140 homicídios na conta de Jaques Wagner.

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Outra carta na manga de Geddel, Paulo Souto e dos tucanos será a baixa adoção de medidas afetivas do governo Wagner contra a seca que castiga a Bahia e o Nordeste.

Já a principal arma do PT contra os opositores segue como incógnita. De certo, não será a de que votar neles será 'voltar ao atraso' e à 'política de chicote'. Assim os governistas falavam no palanque de Pelegrino em referência ao então deputado ACM Neto, que, se eleito, segundo os do time de Wagner, traria de volta o carlismo, cujo líder era seu avô. Não colou.

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