ACM Neto: "A oposição não terá dois candidatos"
Ganha contornos dramáticos a expectativa pelo fim da novela da oposição para definição do candidato que encabeçará possível chapa única para enfrentar o PT; na briga, estão o peemedebista Geddel Vieira Lima e o ex-governador Paulo Souto, do DEM; condutor do processo, ACM Neto disse nesta quarta que está mantido prazo para depois do Carnaval e fez declaração taxativa de que não haverá duas chapas; "Não haverá dois palanques"; e para prejuízo de Geddel; "Não tenho preferência por nenhum candidato", disse o prefeito
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Bahia 247 - Ganha contornos dramáticos a expectativa pelo fim da novela dos partidos de oposição ao governador Jaques Wagner (PT) para definição do candidato que encabeçará possível chapa única para enfrentar o petista Rui Costa. Na briga, estão o peemedebista Geddel Vieira Lima e o ex-governador Paulo Souto, do DEM.
E a guerra de nervos não acabará antes do Carnaval. Condutor do processo de escolha da oposição, o prefeito ACM Neto (DEM) disse nesta quarta-feira (19) em entrevista à rádio Metrópole que está mantido o prazo dado anteriormente para definição. E fez declaração taxativa de que não haverá duas chapas e que não tem preferência por candidato.
"Não haverá dois palanques. Eu tenho a garantia de Geddel e de Paulo que vamos sair unidos numa chapa só. Eu não tenho uma preferência por nenhum dos dois, mas vou cumprir meu prazo para anunciar a decisão, que só acontecerá depois do Carnaval. Não vou colocar uma faca no pescoço dos dois, não posso obrigar ninguém a nada", disse ACM.
Ao que tudo indica, para tristeza de Geddel, parece estar indo por água a baixo 'compromisso' firmado pelo democrata de lhe retribuir apoio que ele e o PMDB lhe deram na disputa pela Prefeitura de Salvador em 2012.
Estava tudo 'certo', de fato, até que o nome de Paulo Souto começou a ganhar corpo nas pesquisas de intenção de voto e em algumas sondagens até já passa o peemedebista.
Daí em diante, a chapa idealizada pelos caciques do DEM e do PSDB, sobretudo, tem Souto como cabeça, Geddel concorrendo ao Senado e a vaga de vice-governador seria conferida ao tucano João Gualberto (empresário e ex-prefeito de Mata de São João).
Rebelde, Geddel, de pronto, afirmou e repetiu que ou seria candidato a governador ou seria "candidato a nada". Agora, mais maleável, contudo, o peemedebista já aceita possibilidade de ser candidato a senador.
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