Cubanos levam humanidade ao sertão baiano

"Eu quase não ia ao médico. Só que quando ela veio, as pessoas gostaram muito e disseram para eu ir. Todo mundo esta gostando", afirma Miguel Brito de Sousa, que trabalha em uma fazenda da região de Correntina, sobre atendimento do casal Disney Bellot Lazo e Evelio Velazco Gonzalez, que atendem pelo programa Mais Médicos; "Temos 25 consultas marcadas por dia, mas atendemos todas as emergências. Sejam crises hipertensivas, crianças com quadro febril grave, ou diarreia. Ninguém vai embora sem atendimento", afirma Disney

"Eu quase não ia ao médico. Só que quando ela veio, as pessoas gostaram muito e disseram para eu ir. Todo mundo esta gostando", afirma Miguel Brito de Sousa, que trabalha em uma fazenda da região de Correntina, sobre atendimento do casal Disney Bellot Lazo e Evelio Velazco Gonzalez, que atendem pelo programa Mais Médicos; "Temos 25 consultas marcadas por dia, mas atendemos todas as emergências. Sejam crises hipertensivas, crianças com quadro febril grave, ou diarreia. Ninguém vai embora sem atendimento", afirma Disney
"Eu quase não ia ao médico. Só que quando ela veio, as pessoas gostaram muito e disseram para eu ir. Todo mundo esta gostando", afirma Miguel Brito de Sousa, que trabalha em uma fazenda da região de Correntina, sobre atendimento do casal Disney Bellot Lazo e Evelio Velazco Gonzalez, que atendem pelo programa Mais Médicos; "Temos 25 consultas marcadas por dia, mas atendemos todas as emergências. Sejam crises hipertensivas, crianças com quadro febril grave, ou diarreia. Ninguém vai embora sem atendimento", afirma Disney (Foto: Romulo Faro)


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Lucas Leon / Blog da Saúde - Aparecida do Oeste e Praia, dois pequenos povoados da zona rural do município de Correntina, no alto sertão baiano, receberam há dois meses o casal de cubanos Disney Bellot Lazo e Evelio Velazco Gonzalez. Os dois profissionais estão atuando no Brasil pelo programa Mais Médicos.

A forma de trabalhar deles impressionou os moradores. "Eu quase não ia ao médico. Só que quando ela veio, as pessoas gostaram muito e disseram para eu ir. Todo mundo esta gostando", conta Miguel Brito de Sousa, que trabalha em uma fazendo da região.

Miguel estava com uma dor no peito e falta de ar. Ao ir à médica descobriu que era pressão alta. "Tinha ido uma vez ao médico aqui no povoado de Praia. Ele nem mediu minha pressão, passou um remédio e continuei passando mal", reclama Miguel. Ele agora vai duas vezes ao posto de saúde para ser acompanhado e saber se a pressão continua normal.

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Moradora do povoado de Praia, Ana Sousa Barreto, 42 anos, tem sete filhos e todos já foram consultados pela médica que, segundo Ana, faz um atendimento diferente de outros que conheceu. "Ela é mais preocupada, quer saber tudo, tem mais tempo para a gente. Enquanto muitos médicos passam a receita e nem querem saber o que o paciente tem", explica Ana. Com um bebê de três meses, Maria Clenes Magalhães, 24 anos, também notou a diferença. "Ficou meia hora só olhando e investigando meu filho. Ela explica tudo", relata Maria.

"A médica está de parabéns. Queria o nome de todas as crianças menores de um ano e pediu que fossem ao posto uma vez por mês. Pediu ainda quantidade e nomes de todas as mulheres de 15 a 49 anos ativas sexualmente para fazer o acompanhamento. Pede para mudar os hábitos, para comer fruta, tomar água de manhã, jantar mais cedo, ter cuidado com a higiene pessoal. Que médico faz isso?", descreve com entusiasmo a agente comunitária de saúde Odehilde Oliveira Santos.

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A comunidade de Praia, que fica a 30 quilômetros da sede de Correntina, não tem sinal de celular e conta com apenas um orelhão. A ausência de médicos era um problema. "Tínhamos dificuldade em fixar médico na comunidade. A gente contrata, passa 2 ou 3 meses e vai embora. Além de que ficavam apenas três períodos por semana no posto", relatou Maria de Lurdes Neves Sodré, secretaria de Saúde do município. "Agora, com eles, a população esta assistida de segunda a sexta", comemora Maria de Lurdes.

O casal, especialista em atenção básica, trabalhou quatro anos na Venezuela e dois na Bolívia em missões internacionais. "O povoado tem muitas carências. Há muita gravidez na adolescência, alcoolismo e a mortalidade materna e infantil ainda é alta. Além de altos índices de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes", descreve Disney. Por isso, ela acredita que a população tem procurado tanto o seu trabalho. "Temos 25 consultas marcadas por dia, mas atendemos todas as emergências. Sejam crises hipertensivas, crianças com quadro febril grave, ou diarreia. Ninguém vai embora sem atendimento", garante a cubana.

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