Souto é chamado de 'homem das águas' no interior
"Esse é o homem das águas". Assim o pré-candidato a governador pelo DEM, Paulo Souto, foi recebido no município de Miguel Calmon no domingo; "O reconhecimento é a maior recompensa que pode ter um homem público. Que bom que pude ajudar as pessoas desta região com a construção da barragem do França e muitas outras, em meus governos", disse o ex-governador em retribuição aos elogios
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Bahia 247 - "Esse é o homem das águas". Assim o pré-candidato a governador pelo DEM, Paulo Souto, foi recebido no município de Miguel Calmon no domingo (18). "O reconhecimento é a maior recompensa que pode ter um homem público. Que bom que pude ajudar as pessoas desta região com a construção da barragem do França e muitas outras, em meus governos", disse o ex-governador em retribuição aos elogios.
Acompanhado dos pré-candidatos a vice-governador, Joaci Góes (PSDB), e ao senado, Geddel Vieira Lima (PMDB), Paulo Souto lamentou "mais uma desdita" do governo Jaques Wagner (PT). "Infelizmente eles agora estão querendo comprometer o abastecimento das pessoas da região ao também destinar a água da barragem do França para um frigorífico privado, porque não tiveram a capacidade de canalizar em dois anos a água de poços artesianos feitos para isso na zona rural".
O prefeito de Miguel Calmon, Nadson Sampaio, disse que o frigorífico está há dois anos parado, sem inaugurar, quando poderia estar contribuindo para a economia da região, gerando emprego e renda, "por causa de mais essa promessa não cumprida do governador".
"Agora, em ano eleitoral, ele quer inaugurar o frigorífico de qualquer jeito, sem pensar nos prejuízos que vai causar a vida das pessoas da região".
Para Geddel, "esse é um típico comportamento do governo Jaques Wagner, indolente e leniente, que não faz nada durante todo o mandato, mas, quando chega o ano das eleições, tira da cartola de ilusionista um monte de realizações e projetos mentirosos e irresponsáveis".
"A Bahia cansou de tanta mentira e não suporta mais viver no inferno em que se transformou com a crescente violência, saúde pública caótica e educação da pior qualidade", disse Geddel.
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