Campanha: Argôlo quase triplica limite de gastos
Deputado segue tão tranquilo e confiante na sua campanha de reeleição que quase triplicou estimativa de gastos na corrida eleitoral deste ano, em comparação com a disputa de 2010; ele informou à Justiça Eleitoral que pode gastar neste ano o montante de R$ 4 milhões; e não foi só a previsão de gastos do parlamentar que aumentou; de acordo com declaração de bens ao TSE, o patrimônio do baiano agora chega a R$ 1,5 milhão, R$ 396 mil a mais do que o informado na última eleição
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Bahia 247 - O deputado federal baiano Luiz Argôlo (SDD) segue tão tranquilo e confiante na sua campanha de reeleição que quase triplicou estimativa de gastos na corrida eleitoral deste ano em comparação com a disputa de 2010, conforme documento apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Parlamentar informou à Justiça Eleitoral que pode gastar em sua campanha deste ano o montante de R$ 4 milhões. Em 2010, teto de R$ 1,5 milhão. Curioso é que ele declarou gastos de apenas R$ 52,8 mil no final da campanha há quatro anos.
E não foi só a previsão de gastos de Luiz Argôlo que aumentou nos últimos quatro anos. De acordo com sua declaração de bens ao TSE, o patrimônio do baiano agora chega a R$ 1,5 milhão, R$ 396 mil a mais do que o informado na última eleição.
Entre os bens informados, estão três fazendas e um galpão localizados nos municípios de Cardeal da Silva e Entre Rios, um dos seus principais redutos eleitorais. Patrimônio nas duas cidades soma R$ 300 mil, segundo o deputado.
Em Alagoinhas, base do deputado, ele tem imóveis que valem R$ 400 mil. Argôlo também mantém sociedade com duas empresas, a Malu Comercial de Automóveis e a ML de produtos agrícolas. Argôlo não tem nenhum carro em seu nome e possui ainda R$ 188 mil em espécie.
Luiz Argôlo responde a dois processos no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato apontado como mentor de um esquema de corrupção que teria lavado R$ 10 bilhões no Brasil.
Segundo relatório da Polícia Federal, o gabinete de Luiz Argôlo recebeu R$ 120 mil, enquanto ele ainda era do Partido Progressista (PP).
Argôlo respondia a processo interno também no seu novo partido, o Solidariedade (SDD). Mas as denúncias foram arquivadas por 'falta de provas'.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247