Caso Eliana prova que toga não é trampolim político

Ex-ministra combatente do STJ, que ganhou notoriedade nacional ao dizer que no Judiciário brasileiro existiam "bandidos de toga", Eliana Calmon vai demonstrando uma performance bem mais tímida como ingressante na política; disputando uma vaga ao Senado pelo PSB, a magistrada patina em 5% de intenções de voto; desconhecida do eleitor baiano e sem aliados para pedir voto, Eliana pede a eleitores para procurar seu currículo no Google e aposta em Marina Silva e Joaquim Barbosa como principais cabos eleitorais; na disputa pela vaga com dois políticos profissionais, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e o vice-governador Otto Alencar (PSD), Eliana Calmon vai decepcionando os magistrados que acalentam o desejo de ingressar na política

Ex-ministra combatente do STJ, que ganhou notoriedade nacional ao dizer que no Judiciário brasileiro existiam "bandidos de toga", Eliana Calmon vai demonstrando uma performance bem mais tímida como ingressante na política; disputando uma vaga ao Senado pelo PSB, a magistrada patina em 5% de intenções de voto; desconhecida do eleitor baiano e sem aliados para pedir voto, Eliana pede a eleitores para procurar seu currículo no Google e aposta em Marina Silva e Joaquim Barbosa como principais cabos eleitorais; na disputa pela vaga com dois políticos profissionais, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e o vice-governador Otto Alencar (PSD), Eliana Calmon vai decepcionando os magistrados que acalentam o desejo de ingressar na política
Ex-ministra combatente do STJ, que ganhou notoriedade nacional ao dizer que no Judiciário brasileiro existiam "bandidos de toga", Eliana Calmon vai demonstrando uma performance bem mais tímida como ingressante na política; disputando uma vaga ao Senado pelo PSB, a magistrada patina em 5% de intenções de voto; desconhecida do eleitor baiano e sem aliados para pedir voto, Eliana pede a eleitores para procurar seu currículo no Google e aposta em Marina Silva e Joaquim Barbosa como principais cabos eleitorais; na disputa pela vaga com dois políticos profissionais, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e o vice-governador Otto Alencar (PSD), Eliana Calmon vai decepcionando os magistrados que acalentam o desejo de ingressar na política (Foto: Aquiles Lins)


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Aquiles Lins, 247 - Os defensores do argumento de que a magistratura pode ser utilizada como escada para a carreira política estão desapontados com o exemplo de Eliana Calmon até o momento. Passado o primeiro mês oficial de campanha eleitoral, a candidata ao Senado pelo PSB, do presidenciável Eduardo Campos, patina em 5% de intenções de voto.

Sem traquejo com a política e praticamente sem aliados, Eliana tenta ganhar eleitores mostrando seu currículo de combatente da corrupção e mostrando aliados populares na TV. Seu principal cabo eleitoral é a candidata a vice-presidente Marina Silva. Ela aposta também no ex-colega de toga, Joaquim Barbosa, para aumentar suas intenções de voto. Eliana espera Barbosa voltar do exterior para, se possível, ganhar uma mensagem de apoio na TV. "Não é do estilo dele, mas quem sabe?", diz, esperançosa.

Calmon deixou antes do prazo limite o cargo de ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para disputar uma vaga de senadora. Ainda de toga, Eliana Calmon criou um frisson no meio jurídico quando exerceu o cargo de corregedora-geral de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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É dela a polêmica frase de que no Judiciário há "bandidos de toga". A declaração foi divulgada em 2011, pouco antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir até onde o CNJ poderia ir na investigação de magistrados. O então presidente do CNJ e do STF, Cezar Peluso, classificou as declarações da corregedora de "levianas".

Desconhecida do eleitorado baiano, Eliana Calmon disputa a vaga do Senado com dois políticos profissionais, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e o vice-governador Otto Alencar (PSD). Focada em eleitores da classe média e profissionais liberais, a peessebista tenta emplacar a imagem de "justiceira" e trocou carreatas e o corpo a corpo com eleitores por palestras. Ela pede aos eleitores que busquem seu currículo no Google. 

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A falta de convivência com os melindres da política já causou alguns constrangimentos para Eliana Calmon. Em declaração recente, disse que o senador Antonio Carlos Magalhães (1927-2007), ao lado do PT, não passava de "trombadinha da República". A declaração causou mal-estar com a família de ACM, que apadrinhou a indicação de Calmon ao Superior Tribunal de Justiça. Hoje, ela diz que a expressão foi infeliz: "Respeito o senador".

Sem falar a língua do eleitor baiano, sem apoio de aliados e sem estrutura financeira para sustenta uma postulação ao Senado, Eliana Calmon vai decepcionando os potenciais magistrados que acalentam o desejo de ingressar na política. 

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