PSDB oficia Cardozo sobre "esquema criminoso"

Líder do partido na Câmara, o deputado Antônio Imbassahy (BA) enviará ainda nesta segunda um requerimento de informações ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, questionando detalhes sobre as providências adotadas em relação a uma denúncia feita pelo empresário Marcos Valério em dezembro de 2012 de que dirigentes do PT pediram a ele R$ 6 milhões que seriam destinados ao empresário Ronan Maria Pinto para encerrar uma suposta chantagem

Líder do partido na Câmara, o deputado Antônio Imbassahy (BA) enviará ainda nesta segunda um requerimento de informações ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, questionando detalhes sobre as providências adotadas em relação a uma denúncia feita pelo empresário Marcos Valério em dezembro de 2012 de que dirigentes do PT pediram a ele R$ 6 milhões que seriam destinados ao empresário Ronan Maria Pinto para encerrar uma suposta chantagem
Líder do partido na Câmara, o deputado Antônio Imbassahy (BA) enviará ainda nesta segunda um requerimento de informações ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, questionando detalhes sobre as providências adotadas em relação a uma denúncia feita pelo empresário Marcos Valério em dezembro de 2012 de que dirigentes do PT pediram a ele R$ 6 milhões que seriam destinados ao empresário Ronan Maria Pinto para encerrar uma suposta chantagem (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247 - O Líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy (BA), enviará ainda nesta segunda-feira (25), por meio da Lei de Acesso, requerimento de informações ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, questionando detalhes sobre as providências adotadas em relação a uma denúncia feita pelo empresário Marcos Valério em dezembro de 2012 de que dirigentes do PT pediram a ele R$ 6 milhões que seriam destinados ao empresário Ronan Maria Pinto para encerrar uma suposta chantagem sobre o ex-presidente Lula, o então secretário da Presidência, Gilberto Carvalho, e o então ministro da Casa Civil, José Dirceu – relacionando os três às suspeitas de corrupção que teriam motivado o assassinato do prefeito Celso Daniel, em 2002.

O tucano lembra que a imprensa noticiou logo após as denúncias, ainda em 2012, que a presidente Dilma Rousseff teria pessoalmente dado ordens ao ministro José Eduardo Cardozo e diversos outros ministros para que defendessem Lula e empreendessem 'uma ação coordenada a fim de tentar desqualificar o depoimento prestado' por Valério à Procuradoria-Geral da República.

Algo que, logo em seguida, de fato ocorreu: o ministro da Justiça afirmou, segundo o portal G1 divulgou em 12 de dezembro de 2012, que "como brasileiro, eu defendo (Lula) como grande presidente que o Brasil teve e, sinceramente, não acho esse depoimento digno de credibilidade".

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"Queremos saber que andamento foi dado às denúncias que agora parecem se confirmar, após a apreensão no escritório de Youssef de um contrato de empréstimo entre Marcos Valério e uma empresa de Ronan exatamente no mesmo valor denunciado à época. Na ocasião, o ministro da Justiça apressou-se em desqualificar o depoimento, argumentando justamente a falta de credibilidade do denunciante, já então sob julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas qual terá sido o procedimento tomado por aquele que um dia vangloriou-se de não ignorar nem engavetar as denúncias que recebe? Ele não pode agora desqualificar a própria Polícia Federal", disse Imbassahy.

"Me parece cada vez mais claro que o STF identificou e julgou apenas um dos braços do mensalão. A operação Lava Jato tem revelado outros desdobramentos de uma organização criminosa que não estava entranhada no Estado brasileiro, mas dele fazia parte – e sua última grande vítima foi justamente a Petrobras, arrasada por denúncias de superfaturamento, desvios e situações racionalmente inexplicáveis como os prejuízos causados pela compra de Pasadena e pela construção da usina de Abreu e Lima, que já consumiu quase dez vezes o valor inicialmente previsto", disparou o líder do PSDB.

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