PF desarticula quadrilha que fraudava licitações

A Polícia Federal deflagrou hoje (20) a Operação A-Gate para desarticular uma quadrilha que fraudava licitações contra órgãos públicos federais; prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 2 milhões; foram cumpridos em Salvador seis mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão; um vendedor de picolé era usado como 'laranja', segundo a PF, como sócio de uma das empresas investigadas pelas fraudes

A Polícia Federal deflagrou hoje (20) a Operação A-Gate para desarticular uma quadrilha que fraudava licitações contra órgãos públicos federais; prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 2 milhões; foram cumpridos em Salvador seis mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão; um vendedor de picolé era usado como 'laranja', segundo a PF, como sócio de uma das empresas investigadas pelas fraudes
A Polícia Federal deflagrou hoje (20) a Operação A-Gate para desarticular uma quadrilha que fraudava licitações contra órgãos públicos federais; prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 2 milhões; foram cumpridos em Salvador seis mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão; um vendedor de picolé era usado como 'laranja', segundo a PF, como sócio de uma das empresas investigadas pelas fraudes (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247 - A Polícia Federal deflagrou hoje (20) a Operação A-Gate, com objetivo de desarticular uma quadrilha dedicada à prática de fraudes em licitações contra órgãos públicos federais. O prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 2 milhões. Foram cumpridos em Salvador seis mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão.

A quadrilha era chefiada por dois homens que constituíram, com ajuda de terceiros, empresas que simulavam concorrerem em certames licitatórios, enquanto na verdade combinavam os valores oferecidos, aumentando-os e garantindo a vitória nos referidos certames para empresas do grupo.

Segundo as investigações, 11 empresas figuraram nas fraudes, causando um prejuízo apurado em pouco mais de R$ 2 milhões, ao longo de três anos (entre 2010 e 2013), sempre na atividade de fornecimento de mão-de-obra para serviços gerais.

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Entre os órgãos federais prejudicados, estão Delegacia Regional do Trabalho, Fundação Nacional de Saúde, Delegacia da Receita Federal de Julgamento em Salvador, Delegacia da Receita Federal em Feira de Santana, Marinha do Brasil e Anatel.

Os envolvidos serão indiciados pela prática dos delitos de falsidade documental, fraudes a licitações e formação de quadrilha, sem prejuízo dos demais delitos constatados ao final da apuração. A prisão temporária tem duração de 5 dias, prorrogáveis por mais 5 dias, se necessário.

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'Laranjas'

Um vendedor ambulante de picolés era usado como sócio de uma das empresas investigadas pelas fraudes. Segundo a PF, o homem era um dos "laranjas" usados pelos empresários, que montavam empresas para combinar preços e ganhar editais.

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"Esses 'laranjas' eram funcionários deles: um vigilante, o motorista, a mulher do motorista. Então, eles pagavam o salário daquela pessoa, diziam que iam botar como sócio e que não era para se preocupar porque eles resolveriam tudo. E aí o cara aceitava. Essas pessoas sabiam que isso estava errado, elas não foram presas nesse momento, mas vão responder por suas condutas", afirma o delegado Fernando Berbert, que falou sobre o esquema em entrevista coletiva nesta segunda-feira (20), na sede da Polícia Federal, em Salvador.

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