Câmara instaura processo contra deputados do PT-BA

Entre eles está o governador eleito na Bahia, Rui Costa; deputados Afonso Florence e Nelson Pellegrino foram reeleitos para a próxima legislatura; representações foram protocoladas pelo PSDB e pelo DEM e instauradas no Conselho de Ética da Câmara; as legendas basearam seu pedido em reportagem da revista Veja publicada em setembro sobre o suposto envolvimento dos parlamentares no desvio de dinheiro destinado à construção de 1.120 casas populares

Entre eles está o governador eleito na Bahia, Rui Costa; deputados Afonso Florence e Nelson Pellegrino foram reeleitos para a próxima legislatura; representações foram protocoladas pelo PSDB e pelo DEM e instauradas no Conselho de Ética da Câmara; as legendas basearam seu pedido em reportagem da revista Veja publicada em setembro sobre o suposto envolvimento dos parlamentares no desvio de dinheiro destinado à construção de 1.120 casas populares
Entre eles está o governador eleito na Bahia, Rui Costa; deputados Afonso Florence e Nelson Pellegrino foram reeleitos para a próxima legislatura; representações foram protocoladas pelo PSDB e pelo DEM e instauradas no Conselho de Ética da Câmara; as legendas basearam seu pedido em reportagem da revista Veja publicada em setembro sobre o suposto envolvimento dos parlamentares no desvio de dinheiro destinado à construção de 1.120 casas populares (Foto: Leonardo Lucena)


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Agência Câmara - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instaurou, nesta terça-feira (4), os processos contra os deputados Afonso Florence, Rui Costa e Nelson Pellegrino, todos do PT baiano. Costa foi eleito governador da Bahia; Florence e Pellegrino foram reeleitos para a próxima legislatura.

O colegiado designou, por meio de sorteio, as listas tríplices das quais sairão os relatores de cada processo. Zequinha Marinho (PSC-PA), Vladmir Costa (SD-PA) ou Roberto Teixeira (PP-PE) relatará o processo contra Florence; Mauro Lopes (PMDB-MG), Zequinha Marinho (PSC-PA) ou Ronaldo Benedet (PMDB-SC) para o processo contra Rui Costa; e Wladmir Costa (SD-PA), Marcos Rogério (PDT-RO) ou Ronaldo Benedet (PMDB-SC) para o processo contra Nelson Pellegrino.

Segundo Ricardo Izar (PSD-SP), presidente do conselho, a escolha definitiva dos relatores ocorrerá a partir de amanhã quarta-feira (5). Izar afirmou que o conselho cumprirá a agenda de trabalhos; no entanto, a expectativa é que os casos sejam arquivados ao término da legislatura. "Se a defesa usar todo o prazo a que tem direito (90 dias), ultrapassará o prazo regimental para que esses casos sejam concluídos ainda nessa legislatura", sustentou.

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Mesmo arquivada neste ano, a investigação sobre quebra de decoro parlamentar pode ser reaberta no próximo ano de trabalhos do Legislativo, explicou Izar. "Algum partido ou parlamentar tem de fazer uma representação à Mesa Diretora para ser reaberto o processo no Conselho de Ética. Ele não volta do zero, volta de onde a gente parou, mas tem de haver um pedido."

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As representações contra os deputados petistas foram protocoladas pelo PSDB e pelo DEM. As legendas basearam seu pedido em reportagem da revista Veja publicada em setembro sobre o suposto envolvimento dos parlamentares no desvio de dinheiro destinado à construção de 1.120 casas populares.

De acordo com a reportagem, a operação teria desviado R$ 17,9 milhões do Fundo de Combate à Pobreza desde 2004, com a participação da ONG Instituto Brasil. Conforme o PSDB e o DEM, a evidência de participação dos deputados no esquema ilícito foi revelada após o depoimento da presidente da ONG, Dalva Sele Paiva, à Veja.

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Pelo relato de Dalva Paiva, Florence firmou parcerias para construir casas no interior da Bahia, na época em que era secretário de Desenvolvimento Urbano, e recebia valores que variavam de R$ 20 mil a R$ 50 mil do esquema.

Ainda de acordo com o requerimento, a presidente do Instituto Brasil também citou Pellegrino como destinatário de envelopes de dinheiro. "Era dinheiro para boca de urna, para pagar cabo eleitoral e bancar outras despesas da campanha dele", afirmou à revista.

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Em relação a Rui Costa, o requerimento se baseia na menção de Dalva Paiva ao desvio de R$ 30 mil a R$ 50 mil para despesas partidárias.

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