Irmão de Mário Negromonte é procurado pela PF

Polícia Federal acionou a Interpol para tentar localizar Adarico Negromonte Filho, irmão do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA); agentes da Polícia Federal, que deflagram nesta sexta-feira 14 a sétima fase da Operação Lava Jato, fizeram buscas no apartamento de Adarico em São Paulo; ele é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa

Polícia Federal acionou a Interpol para tentar localizar Adarico Negromonte Filho, irmão do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA); agentes da Polícia Federal, que deflagram nesta sexta-feira 14 a sétima fase da Operação Lava Jato, fizeram buscas no apartamento de Adarico em São Paulo; ele é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa
Polícia Federal acionou a Interpol para tentar localizar Adarico Negromonte Filho, irmão do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA); agentes da Polícia Federal, que deflagram nesta sexta-feira 14 a sétima fase da Operação Lava Jato, fizeram buscas no apartamento de Adarico em São Paulo; ele é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa (Foto: Leonardo Lucena)


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Bahia 247 - A Polícia Federal acionou a Interpol para tentar localizar Adarico Negromonte Filho, irmão do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA). Os agentes deflagaram nesta sexta-feira 14 a sétima fase da Operação Lava Jato, que apura lavagem de dinheiro e evasão de divisas em nível nacional.

A PF fez buscas no apartamento de Adarico em São Paulo. Ele é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa e era subordinado ao doleiro Alberto Youssef, que, segundo as investigações, o usava para transportar dinheiro – algumas vezes dentro de malas - para dar mais rapidez à lavagem de dinheiro.

As investigações apontaram que o esquema, liderado por Youssef, pode ter movimentado até R$ 10 bilhões, com dezenas de parlamentares do Congresso Nacional envolvidos, além de empresas como a Transpetro, braço logístico da Petrobrás, Odebrecht e a Camargo Corrêa.

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De acordo com a PF, as empresas envolvidas, que vão além dessas três, repassavam parte dos seus lucros para operadores do esquema, que distribuíram propinas a partidos políticos e a dirigentes da Petrobras, cujo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa cumpre pena de prisão domiciliar. Ele fez um acordo de delação premiada com a Justiça, quando o réu colabora com as investigações em troca de redução da pena.

Nesta sexta-feira (14), a PF prendeu o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. 

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Leia abaixo matéria da Agência Brasil sobre a prisão:

Ivan Richard - A Polícia Federal em Curitiba confirmou há pouco a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e de mais 20 pessoas, de forma temporária e preventiva. Todas fazem parte da sétima fase da Operação Lava Jato. Também foram cumpridos seis mandados de condução coercitiva. Os investigados que não foram localizados até o momento tiveram os nomes inscritos no sistema de procurados e impedidos da PF e estão proibidos de deixar o país, entre eles, o lobista Fernando Baiano, citado nas investigações como agente do PMDB no esquema criminoso.

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De acordo com a PF, alguns executivos das sete maiores empreiteiras do país, matinha, nas últimas semana, atitudes suspeitas, prevendo que poderiam ser alvo de uma operação policial. Segundo o delegado da PF, Igor Romário de Paula, responsável pela operação, essa pessoas pernoitavam fora de casa e viajam com frequência. Ele negou que tenha havido vazamento de informações. "Alguns vinham saindo do país com frequência ou dormiam em hotéis, apartamentos nitidamente com caráter de não permanecer [nas residências fixas]. Isso se comprovou hoje com alguns sendo encontrados em outras cidades."

Ao todo, sete empreiteiras, com contrato de mais de R$ 59 bilhões com a Petrobras foram alvo da operação deflagrada nesta sexta-feira. "São aquelas em que o material apreendido e as quebras de sigilo dão material robusto para mostrar o envolvimento delas na formação de cartel, desvio de recursos para corrupção de agentes públicos", disse o delegado.

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Ainda de acordo com a PF, os executivos das empreiteiras presos hoje participaram diretamente da celebração de contratos com a Petrobras. Outros alvos da operação tiveram participação secundária ou atuaram no transporte de recursos obtidos de forma ilícita para doleiros, que posteriormente faziam a lavagem.

Na sétima fase da Operação Lava Jato foram expedidos 85 mandados judiciais e decretado o bloqueio de aproximadamente R$ 720 milhões em bens pertencentes a 36 investigados. Foi autorizado também o bloqueio integral de valores pertencentes a três empresas referentes a um dos operadores do esquema.

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Os grupos investigados registraram, segundo dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), operações financeiras atípicas no montante que supera os R$ 10 bilhões. Os envolvidos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro.

Os mandatos foram cumpridos nos estados do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, Pernambuco e no Distrito Federal. Ao todo, mais de 300 policiais federais e 50 servidores da Receita Federal participaram da operação.

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