PF diz que Argôlo usou seus pais como 'laranjas'

Preso na 11ª fase da Operação Lava Jato, nesta sexta-feira, o ex-deputado Luiz Argôlo (SD) está sendo acusado pela Polícia Federal de usar sua mãe e seu pai como 'laranjas' para receber propina a Alberto Youssef no esquema de corrupção em contratos com a Petrobras; para o MPF, o ex-deputado "efetivamente vendeu seu mandato parlamentar" ao doleiro; foram rastreados pelo menos R$ 2,68 milhões referentes a supostas propinas que foram embolsadas por ele entre 2011 e março de 2014

Preso na 11ª fase da Operação Lava Jato, nesta sexta-feira, o ex-deputado Luiz Argôlo (SD) está sendo acusado pela Polícia Federal de usar sua mãe e seu pai como 'laranjas' para receber propina a Alberto Youssef no esquema de corrupção em contratos com a Petrobras; para o MPF, o ex-deputado "efetivamente vendeu seu mandato parlamentar" ao doleiro; foram rastreados pelo menos R$ 2,68 milhões referentes a supostas propinas que foram embolsadas por ele entre 2011 e março de 2014
Preso na 11ª fase da Operação Lava Jato, nesta sexta-feira, o ex-deputado Luiz Argôlo (SD) está sendo acusado pela Polícia Federal de usar sua mãe e seu pai como 'laranjas' para receber propina a Alberto Youssef no esquema de corrupção em contratos com a Petrobras; para o MPF, o ex-deputado "efetivamente vendeu seu mandato parlamentar" ao doleiro; foram rastreados pelo menos R$ 2,68 milhões referentes a supostas propinas que foram embolsadas por ele entre 2011 e março de 2014 (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247 - Preso na 11ª fase da Operação Lava Jato, nesta sexta-feira (10), o ex-deputado federal baiano Luiz Argôlo (SD) está sendo acusado pela Polícia Federal (PF) de usar sua mãe e seu pai como 'laranjas' para receber propina do doleiro Alberto Youssef, um dos cabeças do esquema de corrupção em contratos de empreiteiras com a Petrobras.

Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) concluíram que Argôlo chegou a usar o cargo de deputado para tentar conseguir um financiamento para que Youssef reformasse um hotel de sua propriedade, em Porto Seguro, no sul do Estado.

Para o MPF, o ex-deputado "efetivamente vendeu seu mandato parlamentar" ao doleiro. Foram rastreados pelos menos R$ 2,68 milhões referentes a supostas propinas que foram embolsadas por ele entre 2011, quando teve início o seu mandato de deputado federal, e março de 2014, quando a Operação Lava Jato foi deflagrada.

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Argôlo negociou locação de maquinário pesado para uma obra tocada pelo consórcio MGT na Bahia. Como não dispunha dos equipamentos necessários, ele recorreu a Youssef, que em fevereiro de 2013 deu um sinal de R$ 512 mil pelos contratos de locação com opção de compra de uma escavadeira Doosan S340 no valor de R$ 680.156,44 e dois tratores compactadores Bomag, no valor de R$ 280.484,00 cada.

A operação foi feita pela Malga Engenharia, controlada por Youssef e supostamente da qual o ex-deputado seria sócio-oculto. Ele também participou da operação como fiador da opção de compra das máquinas. Já sua mãe, Vera Lúcia de Barros Correia, está no contrato como "fiel depositária" da escavadeira e dos tratores.

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No mesmo ano em que o negócio foi firmado, o pai do ex-deputado, Manoelito Argôlo, recebeu um depósito de R$ 60 mil feito pela contadora de Youssef, Meire Poza, a pretexto da venda de um terreno de 111 mil m² do ex-deputado. Os R$ 47 mil restantes da transação foram pagos a Élia dos Santos Hora, 'braço-direito' de Argôlo em seu escritório político.

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