Vereador pede afastamento de PMs que agrediram jornalista

Continua a causar repúdio a agressão de policiais militares ao jornalista Marivaldo Filho no sábado (4); o líder da oposição na Câmara, vereador Luís Carlos Suíca, cobrou nesta segunda-feira que a corregedoria da Polícia Militar (PM) "tome ações mais ativas para os casos de agressões a cidadãos"; ele questiona o "modus operandi" da corporação em bairros periféricos; "Isso acontece diariamente nas periferias da capital. O que aconteceu foi uma violação de direitos, desvio de função, abuso de poder e agressões deliberadas por causa de uma situação que poderia se resolver com o diálogo"

Continua a causar repúdio a agressão de policiais militares ao jornalista Marivaldo Filho no sábado (4); o líder da oposição na Câmara, vereador Luís Carlos Suíca, cobrou nesta segunda-feira que a corregedoria da Polícia Militar (PM) "tome ações mais ativas para os casos de agressões a cidadãos"; ele questiona o "modus operandi" da corporação em bairros periféricos; "Isso acontece diariamente nas periferias da capital. O que aconteceu foi uma violação de direitos, desvio de função, abuso de poder e agressões deliberadas por causa de uma situação que poderia se resolver com o diálogo"
Continua a causar repúdio a agressão de policiais militares ao jornalista Marivaldo Filho no sábado (4); o líder da oposição na Câmara, vereador Luís Carlos Suíca, cobrou nesta segunda-feira que a corregedoria da Polícia Militar (PM) "tome ações mais ativas para os casos de agressões a cidadãos"; ele questiona o "modus operandi" da corporação em bairros periféricos; "Isso acontece diariamente nas periferias da capital. O que aconteceu foi uma violação de direitos, desvio de função, abuso de poder e agressões deliberadas por causa de uma situação que poderia se resolver com o diálogo" (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247 - Continua a causar repúdio a agressão de policiais militares ao jornalista Marivaldo Filho no sábado (4). Após diversas manifestações de apoio ao jornalista, o líder da oposição na Câmara Municipal, vereador Luís Carlos Suíca (PT), cobrou nesta segunda-feira (6) que a corregedoria da Polícia Militar (PM) "tome ações mais ativas para os casos de agressões a cidadãos". O parlamentar questiona o "modus operandi" da corporação em bairros periféricos.

"Isso acontece diariamente nas periferias da capital. Estamos acompanhado todos os passos deste caso, mas de outros também. Fora que não temos como desvincular a questão racial neste momento, estamos cientes que as dificuldades são muitas e que existem policiais bons e outros que não atuam de acordo com as regras", diz Suíca.

Segundo o vereador, os nomes dos policiais denunciados pelo jornalista Marivaldo Filho estão sendo procurados e serão enviados à corregedoria. Suíca também questiona que a PM não pode observar o caso como 'suposta agressão'.

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"O que aconteceu foi uma violação de direitos, desvio de função, abuso de poder e agressões deliberadas por causa de uma situação que poderia se resolver com o diálogo. Falta preparo e precisamos apontar os erros. O governador Rui Costa já determinou apuração rigorosa e ele não aceita excessos nas abordagens a cidadãos". Caso a denúncia seja aceita, os policiais podem ficar afastados por 60 dias e responder processo disciplinar.

Sobre a declaração do corregedor-chefe da Polícia Militar, coronel Souza Neto, Suíca diz discordar e aponta que é preciso qualificar mais quem vai para as ruas.

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"Sei que a corregedoria tratará o assunto com transparência e imparcialidade, mas não tem como aceitar que se diga que 'se toda denúncia feita for afastar um policial não existirá PMs nas ruas' é reduzir demais o caso. Se preciso for, convoquem-se novos agentes, mais comprometidos e mais qualificados, existem centenas deles querendo atuar", diz o petista.

Agressão

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De acordo com o jornalista, ele estava em uma confraternização, quando duas pessoas se desentenderam. "Tinha uma viatura perto na hora. Durante a abordagem, os policiais tiveram uma postura a favor de um dos envolvidos na briga, que era policial, e deram início a uma sessão de espancamento contra o outro. Os policiais chegaram até a ralar o rosto do rapaz no chão. Por conta da atitude, decidi registrar a ação", conta Marivaldo Filho.

Segundo o profissional de imprensa, um dos policiais que percebeu que ele fazia o registro da ação, imediatamente o abordou e de forma violenta. "Ele pediu para apagar a foto. Eu disse que não iria apagar. Tentei argumentar que não tinha porque apagar. Isso gerou uma fúria maior no policial, que me deu voz de prisão".

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Marivaldo foi algemado e levado para o camburão da viatura da PM. Antes, foi vítima uma série de agressões, segundo relata.

"Ele começou a dar vários socos em minha cabeça. Depois pediu meu celular e pediu para destravar para que ele pudesse apagar as fotos. Eu tinha recebido tanto soco que não tinha mais condições nem de digitar a senha do meu celular. Quanto mais errava a senha, mais socos recebia. Ele pegou alguma coisa no chão, que eu acredito que tenha sido uma pedra, e me agrediu. Sangrou muito. Acho que o PM só parou de me bater quando viu que eu estava sangrando muito".

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