Bahia é 2º maior produtor de energia eólica do País
Três anos após pôr em funcionamento seu primeiro parque eólico, em Brotas de Macaúbas, no sudoeste do estado, a Bahia já ocupa o segundo lugar nacional na geração da energia pela força dos ventos; com produção de 463 megawatts, a Bahia superou Ceará e Rio Grande do Sul, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte; o estado tem 168 projetos de energia eólica espalhados em 21 municípios; "É um resultado para se comemorar. A expectativa é de que a Bahia supere a marca de 1 GW [gigawatt] até meados do próximo ano", afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda
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Bahia 247 - Três anos após pôr em funcionamento seu primeiro parque eólico, em Brotas de Macaúbas, no sudoeste do estado, a Bahia já ocupa o segundo lugar nacional na geração da energia pela força dos ventos. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com produção de 463 megawatts, registrados em maio deste ano, a Bahia superou Ceará e Rio Grande do Sul, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte, estado pioneiro na geração de energia eólica no País.
Segundo os números da CCEE, o Rio Grande do Norte lidera, com a produção de 720 megawatts. Ceará e o Rio Grande do Sul ocupam o terceiro e quarto lugares, com 380 e 328 megawatts, respectivamente. Com o atual ritmo de crescimento, a previsão é que os ventos se tornem a maior fonte da matriz energética da Bahia em 2021.
A Bahia tem 168 projetos de energia eólica espalhados em 21 municípios. Do total, 37 parques já estão operando, 31 em construção e os demais em fase de projeto e licenciamento ambiental. Os investimentos no setor estão na ordem de R$ 16 bilhões.
"É um resultado para se comemorar. Ultrapassamos o Ceará e o Rio Grande do Sul, que estão no setor há mais tempo e possuem parques com capacidade instalada maior que a nossa. A expectativa é de que a Bahia supere a marca de 1 GW [gigawatt] até meados do próximo ano", afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda.
Crescimento
Hereda afirmou ainda que a Bahia já dispõe de um parque de componentes completo, fabricando de torres a aerogeradores. "Esses equipamentos são fabricados por empresas do porte da Alstom, Gamesa, Acciona, Torrebras e TEN. A Tecsis, fabricante de pás, entra em funcionamento no próximo ano, completando a cadeia de componentes eólicos".
Em maio, as usinas eólicas brasileiras produziram 176% a mais de energia na comparação com o mesmo período de 2014. Este ano já foram gerados 2,03 GW, enquanto o montante do ano passado ficou em 0,73 GW. A capacidade instalada da fonte no Brasil chegou a 6,2 gigawatts. O resultado representa crescimento de 78% em relação ao ano passado, quando a capacidade era de 3,5 GW.
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