Bahia tem 6,6 mil militares em operação contra Aedes

Seis mil e seiscentos militares das Forças Armadas e agentes de saúde pública realizam das 8 às 18h deste sábado, uma série de ações de combate ao aedes aegypti na Bahia; atividades integradas fazem parte da segunda etapa da 'Operação Força Amiga', que acontece simultaneamente em todos os estados brasileiros; ao todo, mais de 220 mil militares estarão mobilizados para o enfrentamento do mosquito que transmite dengue, febre chikungunya e zika vírus; "Vamos motivar a população a abraçar essa causa. Não é possível acabar com o mosquito sem o apoio das pessoas", disse nesta sexta o comandante da 6ª Região Militar, general Arthur Costa Moura

General Artur Costa Moura
General Artur Costa Moura (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247 - Seis mil e seiscentos militares das Forças Armadas e agentes de saúde pública realizam das 8 às 18h deste sábado (13), uma série de ações de combate ao aedes aegypti na Bahia, com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Castro. As atividades integradas fazem parte da segunda etapa da 'Operação Força Amiga', que acontece simultaneamente em todos os estados brasileiros. Ao todo, mais de 220 mil militares estarão mobilizados para o enfrentamento do mosquito que transmite dengue, febre chikungunya e zika vírus.

Esta fase da operação é focada na conscientização dos riscos da proliferação do mosquito e dos efeitos negativos das doenças provocadas pelo inseto. Os voluntários vão visitar residências e estabelecimentos comerciais e orientar a população por meio do diálogo e da entrega de material gráfico.

"Vamos motivar a população a abraçar essa causa. Não é possível acabar com o mosquito sem o apoio das pessoas. Queremos a colaboração delas nesse esforço nacional", afirmou nesta sexta-feira (12) em entrevista coletiva o comandante da 6ª Região Militar, general Arthur Costa Moura (foto).

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No município de Valença, onde entrega obras nesta tarde, o governador Rui Costa falou afirmou que a presidente Dilma Rousseff instituiu o sábado como o dia de combater o mosquito. "Esse bichinho que mal dá para enxergar está trazendo um monte de doenças. Além da dengue, tem também a zika e a chikungunya. Às vezes, as três aparecem juntas".

Rui disse ainda que, entre o mosquito colocar os ovos e as larvas nascerem, demora apenas sete dias e que cada mosquito voa a uma distância máxima de 200 metros de onde nasceu.

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"Significa que, para ficar livre do mosquito, basta que cada um cuide da sua casa. Se a casa ao lado está fechada e tem água parada, chame a prefeitura, pois a presidente Dilma autorizou que a Polícia e o Exército ou os fiscais da prefeitura tomem as providências, se houver foco do mosquito".

A campanha, desenvolvida pela 6ª Região Militar, 2º Distrito Naval, Base Aérea de Salvador e por agentes de saúde do estado, reforça as ações que já são realizadas na Bahia pelo governo estadual.

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Os municípios de Salvador, Feira de Santana, Barreiras (oeste), Paulo Afonso (Vale do São Francisco), Ilhéus, Itabuna (sul), Vitória da Conquista (sudoeste), Juazeiro (norte), Camaçari ,Santo Antônio de Jesus (RMS), Porto Seguro (extremo sul), Alagoinhas (nordeste) e Jequié (centro sul) contarão com representantes dos governos federal e estadual, além das Forças Armadas, que também atuará em cinco cidades do estado de Sergipe.

Aplicativo para denúncias

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Para quem quiser contribuir com denúncias, o governo do Estado abriu um novo canal de comunicação por meio do aplicativo Caça-mosquito. Disponível apenas para plataforma Android, o software serve para que os focos do mosquito sejam apontados pela população. Como resposta às denúncias, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) envia agentes de endemias para eliminar as larvas. Até o momento, dez mil downloads já foram realizados e mais de 30 mil notificações registradas.

"O aplicativo foi lançado no início de janeiro e muita gente já baixou nos celulares. Ele nos ajuda na missão de conter a proliferação do mosquito, eliminando os focos. Nós queremos chegar a um milhão de denúncias até o final de março. Ele é muito importante para o combate ao aedes aegypti", destacou o subsecretário estadual da Saúde, Roberto Badaró.

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