Fraudes previdenciárias na mira da PF

Operação no município de Camaçari cumpre três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal; esquema tinha participação de um contador e um policial militar

Fraudes previdenciárias na mira da PF
Fraudes previdenciárias na mira da PF (Foto: Divulgação)


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A Tarde

A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira (20), em Camaçari (BA), uma operação para cumprir três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, no combate a crimes de estelionatos cometidos por meio de fraudes previdenciárias. O esquema tinha a participação de um contador e um policial militar reformado, que não tiveram os nomes revelados.

De acordo com as investigações, feitas em conjunto com o Ministério da Previdência Social, a dupla dava entrada em benefícios de aposentadoria por tempo de serviço ou por incapacidade utilizando dados falsos. Para isso, o contador inseria informações inverídicas em nome de diversas empresas no sistema do INSS, criando vínculos trabalhistas inexistentes.

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Com isso, ele gerava e transmitia as Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP's) com dados falsos. Após a criação do vínculo trabalhista fraudulento, o falso segurado da Previdência Social dava entrada no benefício.

Para a fraude, o contador utilizava documentos de pessoas que eram aliciadas pelo policial militar reformado. "Ele aliciava as pessoas, que recebiam até 50% da parcela do primeiro pagamento do benefício. Depois com o tempo, ele também passou a falsificar laudos médicos para dar entrada no INSS ou para as pessoas usarem para conseguir licença do trabalho", explica o delegado Maurício Salim, chefe de comunicação da PF em Salvador.

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De acordo com o delegado, a polícia agora investiga se os proprietários das empresas que tiveram os nomes envolvidos na fraude têm participação no esquema. Mas já se sabe que algumas empresas não existem. A polícia ainda não estimou o montante do prejuízo com a fraude, mas sabe que o esquema era realizado há pelo menos três anos.

Nesta sexta-feira, os investigados serão intimados a prestar esclarecimentos na sede da Superintendência da Polícia Federal em Salvador e, possivelmente, indiciados pela prática do crime de estelionato qualificado.

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