"Eduardo Campos tem direito de se articular"

Avaliação é do governador da Bahia e uma das maiores lideranças do PT no Nordeste, Jaques Wagner; ele disse que o governador de Pernambuco "tem potencial" para tentar suceder a presidente Dilma em 2014, mas, como bom petista, ponderou a movimentação; "O PSB é aliado nosso de primeira ordem. Não acho correto eleger como oposição. Quanto mais fizer um jogo combinado [com o PT], melhor. Eduardo Campos tem direito de se articular. Agora, vai se juntar com Aécio? Me consta que Aécio também quer ser presidente"

"Eduardo Campos tem direito de se articular"
"Eduardo Campos tem direito de se articular" (Foto: Edição 247)


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Bahia 247 - O governador Jaques Wagner comentou o rompimento do PT com o PSB em Belo Horizonte-MG, Fortaleza-CE e Recife-PE, estado vizinho da Bahia que é governado pelo potencial candidato socialista a presidente da República em 2014, Eduardo Campos. Wagner disse que ele "tem potencial" para tentar suceder a presidente Dilma Rousseff em 2014, mas, como bom petista, ponderou a conjuntura das circunstâncias nas quais essa movimentação pode se dar.

"O PSB é aliado nosso de primeira ordem. Não acho correto eleger como oposição. Quanto mais fizer um jogo combinado [com o PT], melhor. Não acredito em trama. Acho que houve uma infeliz coincidência nos casos de Recife, Fortaleza e Belo Horizonte. "Eduardo Campos tem direito de se articular [para 2014]", disse Wagner. "Agora, vai se juntar com Aécio? Me consta que Aécio [também] quer ser presidente."

Em Fortaleza, o PT de Elmano de Freitas disputará o segundo turno com o PSB de Roberto Claudio. Na capital mineira, o senador Aécio Neves (PSDB) virou o fiador da candidatura de Marcio Lacerda (PSB), que também ganhou no primeiro turno. 

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Ao fazer balanço das eleições municipais do dia 7, nesta terça-feira (9), o governador Jaques Wagner, apesar de avaliar que o PT teve saldo positivo nas urnas, criticou o comportamento do partidos em cidades potenciais, e usou como exemplo, mais uma vez, a capital pernambucana. "Em Recife, o PT acabou com o PT. Foi um rol de trapalhadas".

Declaração do petista foi acerca do conflito que resultou na divisão da legenda, no rompimento da aliança com o PSB e no fim da hegemonia local. O senador Humberto Costa acabou saindo candidato após impasse entre o atual prefeito, João da Costa, e o ex-secretário estadual Maurício Rands, que chegaram a disputar prévias partidárias, mas cujo resultado foi contestado na Justiça.

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Costa acabou em terceiro lugar, com 17% dos votos. Geraldo Julio (PSB), apadrinhado pelo governador pernambucano Eduardo Campos, venceu a eleição de Recife no primeiro turno com 51% dos votos. O governador baiano se disse contrário às prévias, "desta maneira, em qualquer lugar", e afirmou que "já viu muito prefeito com alta rejeição" conseguir driblar isso e obter a reeleição ao final da campanha.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, em setembro, Humberto Costa declarou que o ex-presidente Lula havia sugerido seu nome para alguém com mais experiência "resgatar um projeto político" para a cidade. Wagner negou a influência de Lula na escolha.

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