Ministro dos Esportes garante acarajé na Copa
"O acarajé será vendido normalmente. Não vejo nenhum sentido esta ideia de que a venda poderia ser prejudicada. É um símbolo cultural importantíssimo, uma grande marca da Bahia. Seria uma tolice atentaria contra o espírito da Copa, mas como disse, não vejo motivos para imaginar alguma restrição à venda do produto", afirma o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Bahia 247
O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, entrou em campo para tentar pôr fim à polêmica instalada sobre a possibilidade de o acarajé, quitute baiano apreciado e desejado por turistas de todo o planeta, ter sua venda proibida num raio de dois quilômetros da Arena Fonte Nova durante a Copa do Mundo de Futebol da Fifa 2014, da qual Salvador é uma das cidades sede.
"O acarajé será vendido normalmente. Não vejo nenhum sentido esta ideia de que a venda poderia ser prejudicada. É um símbolo cultural importantíssimo, uma grande marca da Bahia. Não tenho nenhuma outra expectativa. Seria uma tolice atentaria contra o espírito da Copa, mas como disse, não vejo motivos para imaginar alguma restrição à venda do produto", afirmou o ministro em entrevista publicada nesta segunda-feira (15) no jornal A Tarde.
A Fifa divulgou uma nota esclarecendo as dúvidas em relação à comercialização do acarajé durante a competição. Segundo o comunicado, o quitute estará presente nos tabuleiros das baianas, faltando apenas ser definida qual a concessionária brasileira que irá ficar responsável pela venda e distribuição dos alimentos. Leia a nota na íntegra abaixo.
Oferecer alimentação para os aproximadamente três milhões de fãs brasileiros e estrangeiros que assistirão aos 64 jogos nos 12 estádios em todo o Brasil, é um tarefa operacional enorme. Para se ter uma ideia do volume nas últimas duas edições da Copa do Mundo da FIFA, cerca de 4 mil funcionários serviram em 2006, nos 12 estádios, aproximadamente 1 milhão de litros de cerveja, 5,5 milhões de litros de refrigerante e 709 mil salsichas alemãs, e, em 2010, nos nove estádios, foram servidos 600 mil litros de refrigerante, cerca de 800 mil litros de cerveja e 390 mil cachorros-quentes.
Também é importante que os fãs de futebol encontrem os mesmos preços e qualidade em cada um dos estádios e possam provar, ao mesmo tempo, sabores locais e clássicos internacionais.
Isso só poder ser garantido através da nomeação de uma concessionária principal, que garanta os mesmos padrões de qualidade em cada um dos estádios com o objetivo final de oferecer um bom serviço e uma interessante experiência no que diz respeito à comida e à bebida para todos os espectadores. Para a FIFA, é importante que sejam servidas especialidades locais em cada estádio. Incluir no cardápio um toque regional faz parte das instruções apresentadas no documento do processo de licitação em curso, que definirá a principal concessionária brasileira.
Na documentação da licitação (que está disponível no FIFA.com: http://pt.fifa.com/mm/document/tournament/loc/01/57/49/58/phase1ofitt2014.pdf), a FIFA pediu que cada licitante comtemplasse no cardápio um produto da culinária regional em cada estádio. Isso vai refletir a diversidade das regiões no Brasil também a partir de uma perspectiva gastronômica. Ressaltamos que a maioria das propostas recebidas pela FIFA até o momento sugere a venda de acarajé em Salvador. A nomeação da concessionária principal está programada para ser finalizada no próximo mês, por isso só poderemos oferecer mais detalhes a respeito depois disso.
A FIFA e o Comitê Organizador Local estão trabalhando com as sedes para encontrar soluções sociais viáveis para os vários setores das cidades, já que a Copa do Mundo da FIFA oferece muitas oportunidades nas mais diversas áreas de negócios.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247