Professores em desavença por apoio a Pelegrino

Os professores da rede pública estadual fazem manifestação às 10h desta sexta-feira em frente à sede da APLB para protestar contra apoio de membros da direção da entidade à candidatura do petista Nelson Pelegrino; "Diretores não podem aparelhar a entidade em benefício político partidário, porque [a APLB] representa a expressão dos anseios e interesses da categoria, de um coletivo de trabalhadores", afirma Vanessa Matos, membro do comando de greve do sindicato

Professores em desavença por apoio a Pelegrino
Professores em desavença por apoio a Pelegrino (Foto: Divulgação)


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Bahia 247

Os professores da rede pública estadual fazem manifestação às 10h desta sexta-feira em frente à sede Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), em Nazaré, para protestar apoio de membros da direção da entidade à candidatura do petista Nelson Pelegrino a prefeito de Salvador.

Em nota publicada no site Política Livre, o presidente do sindicato, Rui Oliveira, que é filiado ao PCdoB da vice de Pelegrino, Olívia Santana, garante que não apoia ninguém e que a APLB está neutra. "O que ocorre é que alguns diretores, individualmente, se manifestaram em favor de determinado candidato, o que é um direito deles", explica o comunista.

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Vanessa Matos, professora membro do comando de greve, que é filiada ao PSOL e também participa do protesto, faz críticas mais duras à direção do sindicato. "Diretores não podem aparelhar a entidade em benefício político partidário, porque [a APLB] representa a expressão dos anseios e interesses da categoria, de um coletivo de trabalhadores".

Os professores da rede pública estadual fizeram greve de 115 dias (a maior da história da Bahia) neste ano cobrando melhorias do governador Jaques Wagner (PT) e, mesmo após o retorno às atividades, a relação continua tensa com o governo. Após o final da greve, em agosto, os docentes já paralisaram as atividades por 24 horas duas vezes cobrando 'sinalização' do governador para com seus pleitos.

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