Obras serão mais fáceis para prefeitos do "time"
"Não digo que partido será critério para vir ou deixar de vir obra, mas jogar num mesmo time é mais fácil"; governador da Bahia foi o único entre os três nordestinos no segundo mandato cujo candidato na capital não teve êxito; Nelson Pelegrino (PT) disputou e perdeu a Prefeitura de Salvador pela quarta vez; matéria da Folha faz raio-x dos resultados, além de Jaques Wagner, para os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos; e do Ceará, Cid Gomes; ambos são do PSB, o possível pesadelo do PT em 2014
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Bahia 247
A estratégia exaustiva do PT baiano de dizer que o candidato derrotado à Prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino, era do 'time' da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e do governador Jaques Wagner para ter êxito nas urnas não deu certo, mas o chefe do Executivo do estado continua a pregar a tese de alinhamento petista e vai além. Afirma que a liberação de recursos para prefeitos da base aliada será mais fácil.
"Não digo que partido será critério para vir ou deixar de vir obra, mas jogar num mesmo time é mais fácil", disse Jaques Wagner em entrevista publicada nesta segunda-feira pela Folha de São Paulo.
A matéria traz um raio-x das eleições municipais e compara o resultado das urnas para os três governadores nordestinos no segundo mandato, Wagner, da Bahia; o presidenciável Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco; e o também socialista Cid Gomes, do Ceará. Dos três, o petista foi o único que não teve sucesso nas capitais com a derrota de Pelegrino, que disputou Salvador pela quarta vez sem êxito.
Em relação a 2008, o aumento do exército de prefeitos à disposição dos três foi proporcionalmente o maior entre todos os governadores ou partidos que comandavam gestões estaduais naquele ano e continuam no poder.
Cid e Campos conseguiram eleger os candidatos à prefeitura das capitais de seus estados mesmo enfrentando o PT, que tentava se manter em Fortaleza e Recife e contou com o ex-presidente Lula.
Já Wagner, mesmo tendo Lula a seu lado, não teve o mesmo sucesso em Salvador, onde os petistas foram derrotados por ACM Neto (DEM). Contudo, no interior, o PT do governador elegeu 41% mais prefeitos, passando de 66 para 93 cidades.
Wagner venceu no segundo turno em Vitória da Conquista, polo no sudeste do Estado. Ainda de acordo com o jornal, com toda a base aliada, o governador contabiliza agora o apoio em 332 dos 417 municípios do estado.
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