Marcos Valério detona o baiano Nizan Guanaes

Marqueteiro baiano, que fez a campanha derrotada do petista Jorge Bittar à prefeitura do Rio em 2004, teria recebido recursos do mensalão; declarações foram dadas por Marcos Valério no depoimento secreto de setembro à procuradoria-geral da República; empresário mineiro também envolveu a dupla Zezé di Camargo & Luciano na trama

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247 – O publicitário Nizan Guanaes, dono da agência África e do grupo ABC, também foi envolvido no esquema do mensalão por Marcos Valério. Em setembro deste ano, no depoimento secreto prestado à procuradoria-geral da República, Valério entregou às procuradoras Raquel Branquinho e Claudia Sampaio, esposa de Roberto Gurgel, três contas bancárias no exterior. Uma seria de Nizan, uma da dupla Zezé di Camargo & Luciano e outra do também publicitário Duda Mendonça. A denúncia de Valério está na edição desta quinta-feira do jornal Estado de S. Paulo.

Nizan trabalhou para o PT na campanha derrotada de Jorge Bittar à prefeitura do Rio de Janeiro e se limitou a dizer que não recebeu pagamentos ilegais. Em 2002, ele havia sido marqueteiro de José Serra, na campanha em que o tucano foi derrotado por Lula. Antes disso, havia tentado polir a imagem de Roseana Sarney.

Nas eleições municipais de 2004, sua contratação pelo PT foi bastante questionada, em razão de sua postura assumidamente contrária ao partido. "O PT é Taleban total. Nós temos de bombardear Cabul. O PT é contra a alegria. Só falta turbante, barba já tem", disse ele, em 2002. Dois anos depois, foi contratado como gênio pela campanha de Bittar. "Se você é PT, lembre que PT é Bittar", dizia o slogan do candidato, que não conseguiu chegar nem sequer ao segundo turno.

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No depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República, Valério disse ainda que os recursos repassados a Nizan Guanaes, Duda Mendonça e Zezé di Camargo & Luciano foram obtidos por Antonio Palocci, então ministro da Fazenda, junto à Portugal Telecom. Por meio de seu advogado, José Roberto Batochio, Palocci negou as acusações.

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