Denúncia da Veja era para "atingir" Henrique Alves

Alvo de denúncias de que teria contratado a empresa Global Transportes e a Executiva, "ambas registradas em nome de laranjas", o deputado baiano Lúcio Vieira Lima afirma que a publicação não passa de guerra de nervos por causa da disputa da liderança do PMDB na Câmara; "Na verdade, ali era uma coisa para atingir Henrique Alves"

Denúncia da Veja era para "atingir" Henrique Alves
Denúncia da Veja era para "atingir" Henrique Alves (Foto: Divulgação)


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As denúncias da Veja de que o presidente do PMDB na Bahia, deputado Lúcio Vieira Lima, teria contratado a empresa Global Transportes e a Executiva, "ambas registradas em nome de laranjas", ao custo de R$ 110.700, não passam de guerra de nervos por causa da disputa pela nova composição do Congresso no retorno das atividades, segundo o peemedebista.

"Na verdade, ali era uma coisa para atingir Henrique Alves". O deputado carioca disputa com Sandro Mabel, de Goiás, a liderança do PMDB na Câmara. O goiano é o candidato do vice-presidente Michel Temer e do Planalto.

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Lúcio acredita que as denúncias da Veja não vão lhe causar impacto negativo e reafirma a disputa pela liderança do PMDB como pauta da revista.

"Não sou patrulhado por denúncias, sou patrulhado pela minha consciência. Não tem verdade ali. Elas (as denúncias) não se sustentam. Ali, é troca de soco, eu estou envolvido na disputa da liderança e tem dois ou três grupos envolvidos. É questão do momento, de ponto de guerra política", disse em entrevista ao Bahia Notícias.

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O peemedebista baiano disse também que continuará a contratar os serviços da Global, até que a Câmara proíba.

"Vou continuar alugando (na Global Transportes). A Câmara é quem fiscaliza, é quem faz o reembolso. No dia que ela me dizer que aquela empresa não está mais apta, aí sim".

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Segundo a publicação, desde que assumiu o mandato, há dois anos, Lúcio repassou R$ 64.900 à Global e R$ 45.800 reais à Executiva. Por trás das duas empresas está César Cunha, conhecido ex-assessor do PMDB.

A cota para o exercício da atividade parlamentar, que era conhecida como verba indenizatória, disponibiliza cerca de R$ 30.000 por mês para gastos relativos ao mandato dos deputados, tais como passagens aéreas, contas de telefone, aluguel de carros e combustível.

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