Rachado, PT dará dor de cabeça a Wagner até 2014

Matéria do jornalista Fernando Duarte publicada na Tribuna da Bahia traça em detalhes o mapa da rachadura do PT baiano; "Os próprios integrantes do Partido dos Trabalhadores classificam a legenda como uma colcha de retalhos. A sigla escolheu uma estratégia de criar tendências internas repleta de idiossincrasias e com reflexos nas instâncias nacional e regional, ao invés de formar novos partidos"

Rachado, PT dará dor de cabeça a Wagner até 2014
Rachado, PT dará dor de cabeça a Wagner até 2014 (Foto: Edição 247)


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Bahia 247

Pode até dar em nada, como aconteceu em outubro passado com candidatura única de Nelson Pelegrino a prefeito de Salvador na base governista, mas, por enquanto, o cenário da disputa de 2014 aponta para sérias dores de cabeça ao governador Jaques Wagner na tentativa de eleger seu substituto.

Só entre os considerados 'fortes', já são três os possíveis pré-candidatos apenas no PT. O chefe da Casa Civil, Rui Costa; o secretário do Planejamento, José Sérgio Gabrielli; e o senador Walter Pinheiro são os chamados 'nomes fortes'.

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E, para embolar ainda mais o meio de campo, o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, que já teve o nome descartado (embora nas entrelinhas) pelo próprio governador, disse ontem que está no páreo e que tem condição de viabilizar sua candidatura.

Matéria do jornalista Fernando Duarte publicada na Tribuna da Bahia traça em detalhes o mapa da rachadura do PT baiano.

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"Os próprios integrantes do Partido dos Trabalhadores classificam a legenda como uma colcha de retalhos. A sigla escolheu uma estratégia de criar tendências internas repleta de idiossincrasias e com reflexos nas instâncias nacional e regional, ao invés de formar novos partidos – não que a situação seja impossível de acontecer", diz a publicação da Tribuna.

Segundo Duarte, do lado de Gabrielli, o ex-todo-poderoso presidente da Petrobras, da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), nomes começam a aparecer, como o deputado estadual Rosemberg Pinto e o ex-deputado federal Emiliano José.

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O jornalista acredita que a disputa (também em clima de guerra) pela presidência do partido na Bahia em novembro deste ano servirá, até lá, como termômetro das discussões internas para a desejada escolha do candidato à sucessão de Jaques Wagner por consenso.

Na disputa pela presidência regional, na esfera de influência da CNB, estão Nelson Pelegrino – que na Bahia é da Esquerda Democrática e Popular – e ainda o atual secretário geral do PT, Everaldo Anunciação.

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Este último, apesar de filiado à CNB e articular fortemente nos bastidores, enfrenta dificuldades dentro do próprio agrupamento e, de acordo com fontes da reportagem, "não consegue sair como candidato de consenso dentro da própria tendência".

Destes, Emiliano José pode ser alçado à condição de secretário nacional de comunicação do PT e ficar fora do páreo.

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O senador Walter Pinheiro, da Democracia Socialista (DS), é outro que tenta se viabilizar para a candidatura em 2014. Mesmo não apresentando nenhum nome ainda como postulante à direção estadual do PT, a DS busca encontrar um filiado para concorrer contra o indicado pelo grupo majoritário, que apoia Gabrielli.

Outro que ainda não possui um nome no páreo e é pré-candidato à sucessão de Wagner é Rui Costa, porém, assim como Pinheiro, procura alguém ligado à tendência regional Reencantar.

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Ainda correm por fora o ex-presidente do PT na Bahia, Marcelino Galo, que tenta retornar à função, e o deputado federal Luiz Alberto, de tendências locais e sem representação nacional, o primeiro do Movimento PT na Bahia e o segundo do Coletivo 2 de Julho.

Mesmo com seis nomes postos, o caminho natural é que apenas dois resistam até a eleição. Até novembro, a queda de braços vai ser mais que intensa.

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