'Franqueza' de Graça estimula ataques a Gabrielli

Há quatro dias, quando apresentou balanço da Petrobras relativo ao ano passado, Foster se recusou a utilizar a palavra "pior", mas disse que se pudesse dividiria 2013 em dois anos; "No primeiro [de janeiro a junho], nós enfrentaremos muitas dificuldades. Já no segundo ano [de julho e dezembro], eu diria que seria o ano da partida para a nossa recuperação"; ora, é preciso recuperar o que não está ruim?  

'Franqueza' de Graça estimula ataques a Gabrielli
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Romulo Faro - Bahia 247

O excesso de sinceridade nas declarações da presidente da Petrobras, Graça Foster, sobre o período de dificuldades pelo qual passa a estatal acaba por abrir alas para a artilharia pesada disparada contra seu antecessor, o atual secretário de Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli.

Desde que assumiu a presidência da petrolífera, Foster toma toda a precaução possível para não entrar em rota de colisão com Gabrielli, e, mais ainda, para não dizer que sua gestão deixou a chamada 'herança maldita', como disse Lauro Jardim, da Veja, na quinta-feira (7). Mas nem sempre a precaução é suficiente.

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Em entrevista coletiva há quatro dias para apresentar o balanço da estatal relativo ao ano passado, ela se recusou a utilizar a palavra "pior", mas disse que se pudesse dividiria 2013 em dois anos.

"No primeiro [de janeiro a junho], nós enfrentaremos muitas dificuldades. Já no segundo ano [de julho e dezembro], eu diria que seria o ano da partida para a nossa recuperação".

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Ora, é preciso recuperar o que não está ruim? Pois é.

Enquanto isso, a imprensa, às vezes impiedosa, não cessa as investidas contra Gabrielli. Em artigo neste domingo (10), na Folha, Eliane Cantanhêde dá ao ex-todo-poderoso um "troféu" por "afundar" a Petrobras.

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A sucessão de notícias negativas já começa a atrapalhar os planos dos petistas, inclusive do ex-presidente Lula, para a sucessão do governador Jaques Wagner em 2014.

Quando desembarcou na Secretaria do Planejamento, no início do ano passado, todos os holofotes se voltaram para Gabrielli como o já pré-definido candidato do PT ao governo.

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Agora, a realidade é outra e o secretário já tem sua viabilidade contestada e as correntes do PT baiano temem desgaste se Wagner resolver bancar seu nome na disputa.

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