Prefeitura desmente retirada de camelôs
Em nota, a Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop) afirma que "não há nenhuma ação programada para a retirada dos ambulantes das passarelas e que, por determinação do prefeito ACM Neto (DEM), todas as medidas para o disciplinamento do comércio ambulante em Salvador serão feitas exclusivamente à base do diálogo e a partir de um acordo com a categoria"
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Bahia 247
A Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop) enviou nota à imprensa no início da tarde para dizer que "não há nenhuma ação programada para a retirada dos ambulantes das passarelas e que, por determinação do prefeito ACM Neto (DEM), todas as medidas para o disciplinamento do comércio ambulante em Salvador serão feitas exclusivamente à base do diálogo e a partir de um acordo com a categoria".
Por todo o final de semana a notícia foi comentada pela população e criticada por políticos de oposição à gestão do prefeito do DEM.
Em matéria publicada neste espaço, o jornalista, escritor e suplente de deputado federal Emiliano José, do PT, demonstrou preocupação. Até espanto.
"Atenção! Começa a limpeza étnica: camelôs serão implacavelmente perseguidos pela Prefeitura de Salvador. Era o que a sabia. Ou se duvidava?", disse o petista em seu perfil no Twitter.
O vereador Hilton Coelho, do PSOL, classificou como "autoritária" a medida da prefeitura e disse acreditar que "haverá" confronto entre o poder público e a categoria.
"Banir os camelôs sem que se façam antes gestões e negociações para se buscar um acordo é jogar para que aconteça um confronto. Estamos atentos e solicitarei aos demais vereadores e vereadoras que se coloquem em ação e denunciem quaisquer violências e arbitrariedades contra os camelôs".
Contudo, a Semop garante que não há intenção de tirar os ambulantes das passarelas sem acordo, sem nenhum amparo. Abaixo o restante da nota.
Desde o início da atual gestão, representantes da prefeitura, das associações dos ambulantes, da Fundação Mário Leal Ferreira e do SEBRAE têm se reunido para analisar e debater o pré-projeto de requalificação do comércio informal de 13 áreas destinadas aos ambulantes e que servirão de modelo para outros espaços. A terceira reunião, inclusive, está marcada para a próxima quarta-feira (20), às 14h30, no Sebrae. A Semop informa, ainda, que as duas primeiras reuniões foram importantes porque os ambulantes também defendem a implantação de um projeto que atenda aos anseios da categoria e ofereça aos comerciantes melhores condições de trabalho.
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