Entre guerra e paz, movimento sindical acorda

Bancários completam amanhã duas semanas de uma greve que mantém mais de 10 mil agências fechadas em todo País; no Rio de Janeiro, ao contrário, greve dos professores é marcada por violência da Polícia Militar, na segunda-feira 30, depredação e prisões; nesta quinta-feira 3, petroleiros prometem protestar por aumento salarial no dia em que a Petrobras completa 60 anos; safra seguinte é de motoristas de ônibus e metalúrgicos; economia com pleno emprego dá impulso ao movimento sindical

Bancários completam amanhã duas semanas de uma greve que mantém mais de 10 mil agências fechadas em todo País; no Rio de Janeiro, ao contrário, greve dos professores é marcada por violência da Polícia Militar, na segunda-feira 30, depredação e prisões; nesta quinta-feira 3, petroleiros prometem protestar por aumento salarial no dia em que a Petrobras completa 60 anos; safra seguinte é de motoristas de ônibus e metalúrgicos; economia com pleno emprego dá impulso ao movimento sindical
Bancários completam amanhã duas semanas de uma greve que mantém mais de 10 mil agências fechadas em todo País; no Rio de Janeiro, ao contrário, greve dos professores é marcada por violência da Polícia Militar, na segunda-feira 30, depredação e prisões; nesta quinta-feira 3, petroleiros prometem protestar por aumento salarial no dia em que a Petrobras completa 60 anos; safra seguinte é de motoristas de ônibus e metalúrgicos; economia com pleno emprego dá impulso ao movimento sindical (Foto: Sheila Lopes)


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247 – Cada uma a seu modo, as greves dos bancários, de extensão nacional, e dos professores do Rio de Janeiro estão mostrando que o movimento sindical acordou. No segundo caso, de maneira dramática, no violento ataque da Polícia Militar sobre grevistas, com 17 prisões, que levou o centro da capital fluminense a passar esta quarta-feira 2 sob os estilhaços dos conflitos da véspera.

Com mais sorte, o movimento dos bancários não registra cenas de guerra, mas um show de organização e conduta. Faz duas semanas, em todo o País, que mais de 10 mil agências bancárias não abrem suas portas. Sob reivindicações que incluem reajuste salarial de 5% acima da inflação e redução das metas de desempenho impostas pelas instituições, eles estão ocupando o espaço aberto aberto pelos resultados recordes dos grandes bancos.

Outra grande categoria, a dos petroleiros, promete aumentar a pressão sobre a Petrobras, também para obter 5% de aumento salarial sobre a inflação, a partir de agora. Para a quinta 3, dia em que a empresa completa 60 anos, estão programados protestos como parte da campanha salarial em curso.

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Depois deles, a partir de outubro, a estratégica categoria dos motoristas de ônibus passará a ter seus dissídios coletivos. Com a sensibilidade que o setor de transportes adquiriu nas manifestações de junho, eles têm uma disputa anunciada com as empresas, que este ano tiveram de abrir mão dos reajustes nas tarifas.

Os metalúrgicos virão a seguir, em novembro, levar o ciclo de campanhas salariais ao ponto mais alto. O regime de pleno emprego pode ser o estofo para que a categoria volte a demonstrar forte vigor em suas jornadas por aumentos salariais. Como as empresas não vivem nenhum momento exuberante de resultados, outra vez a briga promete ser dura.

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