Haddad bate meta e quer estatal de ônibus em SP

Prefeito supera nesta segunda-feira 7 promessa de entregar 220 km de faixas exclusivas para ônibus na maior cidade do País; pesquisas aprovam modelo; com tarifa congelada e privilégio aos coletivos, ele agora estuda criar empresa municipal de ônibus que atue em situações de emergência, como durante greves do setor; "para evitar prejuízos à população", explicou, garantindo que não quer "uma nova CMTC" para absorver todo o sistema; prioridade na gestão resgata popularidade de Fernando Haddad

Prefeito supera nesta segunda-feira 7 promessa de entregar 220 km de faixas exclusivas para ônibus na maior cidade do País; pesquisas aprovam modelo; com tarifa congelada e privilégio aos coletivos, ele agora estuda criar empresa municipal de ônibus que atue em situações de emergência, como durante greves do setor; "para evitar prejuízos à população", explicou, garantindo que não quer "uma nova CMTC" para absorver todo o sistema; prioridade na gestão resgata popularidade de Fernando Haddad
Prefeito supera nesta segunda-feira 7 promessa de entregar 220 km de faixas exclusivas para ônibus na maior cidade do País; pesquisas aprovam modelo; com tarifa congelada e privilégio aos coletivos, ele agora estuda criar empresa municipal de ônibus que atue em situações de emergência, como durante greves do setor; "para evitar prejuízos à população", explicou, garantindo que não quer "uma nova CMTC" para absorver todo o sistema; prioridade na gestão resgata popularidade de Fernando Haddad (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – O prefeito Fernando Haddad acaba de cumprir uma promessa, fato raro entre os políticos. Após os protestos populares de junho, ele redefiniu seu plano sobre a implantação de corredores de ônibus na capital e estabeleceu, para este ano, a meta de 220 quilômetros de faixas exclusivas. Nesta segunda-feira 7, com a instalação desses recursos de tráfego em avenidas das zonas leste e sul, a Prefeitura chegou a 224,6 km de corredores exclusivos para coletivos, e mesmo com a meta batida ele continua acelerando nesta direção. Pesquisas de opinião pública apontam para índices de aprovação ao modelo superiores a oitenta por cento.

Na sexta-feira 4, ao lado da vice-prefeita Nadia Campeão, do PC do B, Haddad andou de ônibus e anunciou que está em curso, dentro da sua administração, estudo para a criação de uma empresa municipal de ônibus. Ele logo fez ressalvas para não ser mal interpretado.

"Não será uma companhia para absorver todo o sistema, como a antiga CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos), mas em uma que, em casos como esse (de paralisação), tenha condições de operar o sistema sem prejuízo para a população", afirmou, durante a paralisação de um dia de parte da categoria dos motoristas de ônibus de São Paulo. Segundo ele, o fato de não haver uma frota própria atrapalha a Prefeitura. Ele definiu a empresa como um Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) "melhorado".

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Haddad diz que a companhia poderia operar definitivamente em determinadas áreas da cidade. "Isso pode vir a acontecer em uma área específica, até para haver uma comparabilidade com o setor privado. Nós estabeleceríamos marcos de eficiência do setor privado e setor público, no sentido de dar mais transparência para o sistema.", diz. O prefeito estabeleceu o prazo de um ano para concluir os estudos sobre a estatal de transportes.

O prefeito também estuda adotar o ônibus como seu meio de transporte principal para vencer o trajeto de sua casa, no bairro da Vila Mariana, para o centro, onde fica a sede da Prefeitura. Apesar de o deslocamento durar por mais de dez minutos, a área de segurança do prefeito está reticente sobre os riscos, para ele, de se expor em ônibus. Avesso a factóides, Haddad, no entanto, está considerando mudar sua rotina para dar o exemplo em beneficio do uso de ônibus. A 'voltinha' com a vice-prefeita, na sexta 4, teve o sentido de ir acostumando o público sobre sua opção.

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Os corredores de ônibus já estão melhorando os deslocamentos em São Paulo. Estudo divulgado pela Prefeitura em setembro apontou que a velocidade média subiu 46%, de 14,3 km/h para 20,8 km/h, na média de 77 trechos implantados em São Paulo de fevereiro a setembro. No entanto, em apenas oito dos 77 pontos a velocidade atingiu a meta de 25 km/h definida pela gestão Haddad.

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