STF ainda calado sobre prepotência de Barbosa
Sessão plenária do Supremo Tribunal Federal é retomada após intervalo sem que qualquer um dos juízes tenha levantado questão sobre decreto de prisão a condenados na Ação Penal 470 que contrariou sentença da corte; prisões em regime semiaberto foram transformadas em regime fechado; grito na sociedade se adensou contra decisão personalista do presidente do tribunal, Joaquim Barbosa, mas ministros parecem sem ânimo para levantar a polêmica; espetacularização das prisões vai ficar por isso mesmo?; assista
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247 - Chegou ao intervalo a primeira sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) feita após a expedição dos mandados de prisão assinados pelo presidente da corte, Joaquim Barbosa, contra os condenados da Ação Penal 470. Até 16h20, quando Barbosa anunciou o intervalo da sessão por 30 minutos, nenhum dos juízes demonstrou a disposição para discutir o decreto que, na prática, mudou a decisão do próprio plenário.
As prisões em regime semiaberto foram transformadas, na prática, em regime fechado.
A segunda parte da sessão será iniciada por volta de 16h50, debaixo dessa interrogação: tribunal não vai procurar saber por que foi contrariado numa decisão pessoal e personalista de Joaquim Barbosa ou não?
Na sociedade, o decreto de Barbosa causou estupefação. O espetáculo dos mandados de prisão, que acabaram por levar os condenados a Brasília, enquanto teriam que cumprir suas penas nas cidades em que residem, levou juristas, intelectuais e diversos formadores de opinião a apontar uma ação de marketing por parte de Barbosa.
Comenta-se intensamente em Brasília que Barbosa estaria de olho em uma candidatura política em 2014, como sugeriram o deputado Ricardo Berzoini e o jornalista Gilberto Dimenstein, entre outros. O deputado federal Romário (PR-RJ) convidou Barbosa para entrar em seu partido e concorrer ao Senado pelo Rio de Janeiro.
Assista abaixo a TV Justiça, com a segunda parte da sessão do STF:
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