Dilma assinará decreto de enfrentamento à tortura

De acordo com a ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, o sistema viabilizará um mecanismo autônomo que, por meio de peritos, terá autorização prévia para entrar em penitenciárias, instalações militares, delegacias e asilos para avaliar possíveis violações de direitos humanos

Brasília – O presidente da República em exercício, Michel Temer, e as ministras de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, participam da abertura do Fórum Mundial de Direitos Humanos (FMDH), entre outras autor
Brasília – O presidente da República em exercício, Michel Temer, e as ministras de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, participam da abertura do Fórum Mundial de Direitos Humanos (FMDH), entre outras autor (Foto: Gisele Federicce)


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Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff anunciará nesta quinta-feira 12 a assinatura do decreto que institui o Sistema Nacional de Enfrentamento à Tortura, informou hoje (11) a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos (SDH), Maria do Rosário, na primeira conferência do Fórum Mundial de Direitos Humanos (FMDH).

De acordo com Maria do Rosário, o sistema viabilizará um mecanismo autônomo que, por meio de peritos, terá autorização prévia para entrar em penitenciárias, instalações militares, delegacias, instituições de longa permanência de idosos, instituições de tratamento de doenças psíquicas ou similares. Esses peritos avaliarão possíveis violações de direitos humanos nos locais, depois de recebida denúncia de conduta suspeita.

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"A autorização prévia serve para verificar denúncias de violações de tortura e processar agentes do Estado responsáveis por isso ainda nos dias atuais", disse a ministra.

A presença da Dilma Rousseff no evento era esperada para hoje, mas teve de ser adiada para amanhã (12) devido à viagem à África do Sul onde participou da cerimônia em homenagem a Nelson Mandela. Ontem, na abertura do fórum que vai até sexta-feira (13), foi feito um minuto de silêncio em memória ao ex-presidente sul-africano .

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O início do fórum marcou também os 65 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos. O evento terá conferências, debates temáticos e atividades com a presença de autoridades, intelectuais e profissionais reconhecidos internacionalmente. O objetivo é promover uma reflexão sobre o tema direitos humanos. O evento teve mais de 10 mil inscrições.

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