Pizzolato diz que é vítima de “processo político”

Em depoimento no Tribunal de Bolonha, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil declarou ser vítima de um "processo político" e negou ter cometido os crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, pelos quais foi condenado na Ação Penal 470; "Segundo ele, seu processo não foi administrado de uma maneira correta e foi um processo político", relatou seu advogado na Itália, Lorenzo Bergami; do Brasil, militantes do PT e advogados garantem disponibilizar informações técnicas e laudos periciais para um eventual novo julgamento no país europeu; documentos foram mantidos até agora sob sigilo pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, e possivelmente inocentam Henrique Pizzolato 

Em depoimento no Tribunal de Bolonha, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil declarou ser vítima de um "processo político" e negou ter cometido os crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, pelos quais foi condenado na Ação Penal 470; "Segundo ele, seu processo não foi administrado de uma maneira correta e foi um processo político", relatou seu advogado na Itália, Lorenzo Bergami; do Brasil, militantes do PT e advogados garantem disponibilizar informações técnicas e laudos periciais para um eventual novo julgamento no país europeu; documentos foram mantidos até agora sob sigilo pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, e possivelmente inocentam Henrique Pizzolato 
Em depoimento no Tribunal de Bolonha, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil declarou ser vítima de um "processo político" e negou ter cometido os crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, pelos quais foi condenado na Ação Penal 470; "Segundo ele, seu processo não foi administrado de uma maneira correta e foi um processo político", relatou seu advogado na Itália, Lorenzo Bergami; do Brasil, militantes do PT e advogados garantem disponibilizar informações técnicas e laudos periciais para um eventual novo julgamento no país europeu; documentos foram mantidos até agora sob sigilo pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, e possivelmente inocentam Henrique Pizzolato  (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Ao responder às perguntas das autoridades em um Tribunal de Bolonha, na Itália, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato declarou ter sido vítima, no Brasil, de um "processo político". "Segundo ele, seu processo não foi administrado de uma maneira correta e foi um processo político", relatou o advogado Lorenzo Bergami, que defende o brasileiro no país europeu. O depoimento de Pizzolato, em italiano, demorou cerca de meia hora.

Pizzolato negou ainda ter cometido os crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro pelos quais foi condenado e recebeu uma pena de 12 anos e sete meses de prisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Na conclusão do relator da Ação Penal 470, ministro Joaquim Barbosa, Pizzolato autorizou o repasse de R$ 73,8 milhões do Banco do Brasil, que estava no fundo Visanet, para a agência DNA Propaganda, de Marcos Valério, usada para distribuir o dinheiro do esquema chamado de 'mensalão'. Por esse processo, Pizzolato teria recebido R$ 336 mil.

Apesar de ter recebido resposta negativa nesta sexta-feira 7 por seu pedido de liberdade provisória, para aguardar em casa a decisão sobre o processo de extradição para o Brasil, o ex-diretor do BB passa agora a receber, do Brasil, novos documentos sobre o caso, que podem ser úteis num eventual novo julgamento na Itália. Até o momento, os dados estavam sob sigilo, por determinação do presidente do STF, Joaquim Barbosa.

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Reportagem do Correio do Brasil noticia que militantes do PT e advogados brasileiros garantiram a inserção de informações técnicas e laudos periciais para contribuir no possível novo julgamento. São eles o Inquérito 2474 – cujas informações não foram incluídas na AP 470, desmembrada por Barbosa – e o Laudo 2828. Na análise do colunista Paulo Moreira Leite, que também vê Pizzolato como perseguido político, os documentos comprovam que ele é inocente.

Leia abaixo a reportagem do Correio do Brasil e aqui o artigo de PML.

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Defesa de Pizzolato protocola dados negados por Barbosa na AP 470

Embora a Justiça italiana tenha negado, nesta sexta-feira, depois de uma audiência que durou cerca de duas horas no Tribunal de Bolonha, o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa de Henrique Pizzolato, militantes do PT e advogados, no Brasil, garantiram a inserção de informações técnicas e laudos periciais em um provável novo julgamento ao qual o ex-diretor do Banco do Brasil será submetido, na Itália. Pizzolato, por enquanto, deverá ficar preso na cidade de Módena, no norte do país.

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Conforme o blog O Cafezinho publicou na véspera, em primeira mão, um documento que pode causar uma reviravolta no julgamento da Ação Penal 470, ao ser reaberto, na Itália. Trata-se de uma "Ata Notarial", lavrada em cartório do Rio de Janeiro, trazendo informações e documentos oficiais que aniquilam as teses centrais da acusação da AP 470. A Ata poderá ser traduzida e enviada à Itália, para o julgamento que se avizinha naquele país.

Em outro blog, o jornalista Paulo Moreira Leite afirmou, nesta sexta-feira, que Barbosa não escondeu somente o Inquérito 2474. Ele também escondeu o Laudo 2828 que ele mesmo mandou a PF fazer em 2006. Quando o STF começou a discutir a aceitação da denúncia, em 2007, o Laudo 2828 não foi incorporado ao conjunto de documentos a disposição dos ministros. Só um mês depois de aceita a denúncia, o Laudo 2828 é agregado à Ação Penal. A razão que levou Barbosa a "esconder o Laudo 2828″, segundo o articulista, "é simples":

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"Porque o laudo inocentava Pizzolato e derrubava o pilar central da acusação: que um petista desviou dinheiro público para Marcos Valério, que por sua vez operava o pagamento a parlamentares. Ter um petista dentro do Banco do Brasil fazendo a ponte entre Valério e o PT era fundamental para dar consistência à farsa".

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