JB: fora da política, pesadelo no Judiciário

Esgotou-se nesta sexta-feira 4 prazo para que o ministro Joaquim Barbosa se desincompatibilize do posto de presidente do Supremo Tribunal Federal para se filiar a algum partido político; praticamente no fim do dia, pode-se dizer que se confirma o que o magistrado vinha dizendo em entrevistas recentes: não pretende concorrer a cargo eletivo este ano; portas ficam abertas para 2018; diversos juristas têm alertado para os abusos de Barbosa no comando do STF; pesadelo continua no Poder Judiciário

Esgotou-se nesta sexta-feira 4 prazo para que o ministro Joaquim Barbosa se desincompatibilize do posto de presidente do Supremo Tribunal Federal para se filiar a algum partido político; praticamente no fim do dia, pode-se dizer que se confirma o que o magistrado vinha dizendo em entrevistas recentes: não pretende concorrer a cargo eletivo este ano; portas ficam abertas para 2018; diversos juristas têm alertado para os abusos de Barbosa no comando do STF; pesadelo continua no Poder Judiciário
Esgotou-se nesta sexta-feira 4 prazo para que o ministro Joaquim Barbosa se desincompatibilize do posto de presidente do Supremo Tribunal Federal para se filiar a algum partido político; praticamente no fim do dia, pode-se dizer que se confirma o que o magistrado vinha dizendo em entrevistas recentes: não pretende concorrer a cargo eletivo este ano; portas ficam abertas para 2018; diversos juristas têm alertado para os abusos de Barbosa no comando do STF; pesadelo continua no Poder Judiciário (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Está esgotado o prazo para que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, se desincompatibilize do cargo e se filie a algum partido político para se candidatar nas eleições de 2014. Praticamente no fim do dia, pode-se dizer que está confirmado o que Barbosa vinha dizendo em entrevistas recentes à imprensa: que não pretendia disputar algum cargo eletivo esse ano.

Para 2018, porém, as portas ficam abertas. Nesse ano, o ministro recebeu convites do PV, de José Luiz Penna, e do PSB, de Eduardo Campos, ambos negados por ele, que afirmou ter ficado sabendo do interesse dos políticos por meio da imprensa. Outro que chegou a se interessar pela filiação do ministro foi o PSDB, do pré-candidato Aécio Neves. A expectativa era de que ele poderia concorrer a uma vaga no Senado pelo Rio.

Com Joaquim Barbosa na permanência do STF, portanto, é mantido o pesadelo no Poder Judiciário. Diversos juristas têm feito alertas sobre os abusos do magistrado, especialmente no caso da Ação Penal 470, o chamado 'mensalão', processo do qual foi relator. Em declaração recente, Bandeira de Mello afirmou que Barbosa desrespeita o ex-ministro José Dirceu, preso ilegalmente em regime fechado.

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"A mim me parece que, enquanto o presidente do Supremo for esse, é muito difícil que haja em relação ao Dirceu uma postura serena. É uma falta de respeito ao direito do condenado. O Judiciário deve ser equânime, sem olhar a posição das pessoas. Mas a mim não surpreende. Fico apenas lastimando. O Judiciário não é mais aquele de outrora, pelo menos não o Supremo", disse ele (leia mais).

Relembre aqui manifesto assinado por dezenas de juristas, intelectuais e personalidades da sociedade civil contra as prisões ilegais da AP 470.

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