Empresa investigada pela PF doou R$ 4,5 mi ao PT

Jaraguá Equipamentos, que teria feito depósitos à empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, preso por suspeita de lavagem de dinheiro e ligado ao ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, repassou dinheiro ao diretório da sigla entre 2010 e 2012; parlamentares do PP, como o ex-ministro Mário Negromonte, também receberam doações da companhia

Jaraguá Equipamentos, que teria feito depósitos à empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, preso por suspeita de lavagem de dinheiro e ligado ao ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, repassou dinheiro ao diretório da sigla entre 2010 e 2012; parlamentares do PP, como o ex-ministro Mário Negromonte, também receberam doações da companhia
Jaraguá Equipamentos, que teria feito depósitos à empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, preso por suspeita de lavagem de dinheiro e ligado ao ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, repassou dinheiro ao diretório da sigla entre 2010 e 2012; parlamentares do PP, como o ex-ministro Mário Negromonte, também receberam doações da companhia (Foto: Roberta Namour)


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247 – Uma das empresas suspeitas de usar serviços do doleiro Alberto Youssef para intermediar doações à partidos políticos, a Jaraguá Equipamentos, também doou R$ 4,5 milhões ao diretório nacional do PT entre 2010 e 2012.

Yousseff está preso em Curitiba por suspeita de comandar um esquema de lavagem de dinheiro e de atuar em conluio com o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, também detido pela PF, para fraudar contratos públicos, com pagamento de propina.

Em interceptações de e-mails, Yousseff trata das doações com representantes das empresas Queiroz Galvão e Jaraguá Equipamentos, ambas contratadas para atuar na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

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Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PP relata ter recebido R$ 2,240 milhões da Vital Engenharia e R$ 500 mil da Queiroz Galvão. O PP baiano, presidido pelo deputado Mário Negromonte, recebeu R$ 500 mil.

Uma lista de deputados do PP também é citada nos e-mails do doleiro: Nelson Meurer (PR) foi beneficiário de R$ 500 mil, Roberto Teixeira (PE) recebeu R$ 250 mil, Roberto Britto (BA) ficou com R$ 100 mil e Aline Corrêa (SP) com R$ 250 mil. Condenado na AP 470, Pedro Henry (MT) obteve R$ 100 mil. O diretório de Rondônia do PMDB, presidido pelo senador Valdir Raupp, teria sido igualmente beneficiado do esquema, com R$ 300 mil.

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