Lula na África: Brasil precisa “fazer mais” contra o racismo

Em entrevista ao secretário-executivo da ONU para a África, Carlos Lopes, ex-presidente disse que fará "o que puder" para reduzir o preconceito no Brasil; "Cada gesto que eu puder fazer, eu vou fazer para reduzir o preconceito. Nós estamos trabalhando muito, mas ainda é pouco, o Brasil tem que fazer mais", afirmou, acrescentando que o País tem "dívida de solidariedade" com a África; ele participa do Fórum Econômico Mundial para a África em Abuja, na Nigéria; no evento, Lula também condenou o sequestro de mais de 200 meninas nigerianas pelo grupo terrorista Boko Haram

Em entrevista ao secretário-executivo da ONU para a África, Carlos Lopes, ex-presidente disse que fará "o que puder" para reduzir o preconceito no Brasil; "Cada gesto que eu puder fazer, eu vou fazer para reduzir o preconceito. Nós estamos trabalhando muito, mas ainda é pouco, o Brasil tem que fazer mais", afirmou, acrescentando que o País tem "dívida de solidariedade" com a África; ele participa do Fórum Econômico Mundial para a África em Abuja, na Nigéria; no evento, Lula também condenou o sequestro de mais de 200 meninas nigerianas pelo grupo terrorista Boko Haram
Em entrevista ao secretário-executivo da ONU para a África, Carlos Lopes, ex-presidente disse que fará "o que puder" para reduzir o preconceito no Brasil; "Cada gesto que eu puder fazer, eu vou fazer para reduzir o preconceito. Nós estamos trabalhando muito, mas ainda é pouco, o Brasil tem que fazer mais", afirmou, acrescentando que o País tem "dívida de solidariedade" com a África; ele participa do Fórum Econômico Mundial para a África em Abuja, na Nigéria; no evento, Lula também condenou o sequestro de mais de 200 meninas nigerianas pelo grupo terrorista Boko Haram (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O ex-presidente Lula afirmou nesta quinta-feira 8 que o Brasil precisa "fazer mais" pelo combate ao racismo e que ele próprio fará "o que puder" para reduzir o preconceito no País. Lula deu as declarações em entrevista concedida ao secretário-executivo da ONU para a África, Carlos Lopes. O ex-presidente participa em Abuja, capital da Nigéria, do Fórum Econômico Mundial para a África.

"Cada gesto que eu puder fazer, eu vou fazer para reduzir o preconceito. No Brasil, é importante lembrar, é crime inafiançável o crime de racismo. Nós estamos trabalhando muito, mas ainda é pouco, o Brasil tem que fazer mais. (...) O Brasil precisa evoluir mais e mais", disse o ex-presidente, citando casos recentes de racismo, como contra o jogador brasileiro Daniel Alves, na Espanha.

Lula disse ainda que o Brasil tem uma "dívida de solidariedade" com a África, em função dos "300 anos de escravidão do povo africano". A dívida não pode ser paga com dinheiro, de acordo com o petista, mas pode ser quitada com investimentos e oportunidades no continente.

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Durante o Fórum, o ex-presidente também condenou o sequestro de mais de 200 meninas nigerianas pelo grupo terrorista Boko Haram. Em audiência com o presidente Goodluck Jonathan, ele transmitiu sua solidariedade e a do povo brasileiro ao povo nigeriano. Ao final do encontro, Lula se colocou à disposição do presidente para ajudar no que for possível nesse caso.

"É importante que a gente diga de onde surgiu esse terrorismo. Porque depois da primavera árabe, da Guerra do Iraque, da Guerra da Líbia, do Kadafi, gente foi armada e continua armada por aí. Ou seja, soldados sem general. São pessoas bem armadas fazendo terrorismo pelo mundo inteiro. Eu acho primeiro que temos que condenar, porque é abominável alguém sequestrar criança para fazer pressão política. Essas pessoas não merecem perdão, nem de Deus, nem de Alá, nem meu, nem teu. E muito menos de governos", declarou na entrevista a Carlos Lopes.

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