Grossi compara Barbosa a inquisitor Torquemada

Advogado criminalista José Gerardo Grossi, que ofereceu um emprego a José Dirceu em seu escritório, criticou o veto do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à autorização de trabalho externo ao petista: 'A visão de justiça penal dele é torquemadesca, ultramontana. Interlocução é impossível'; segundo ele, Barbosa, já ministro do STF, foi seu cliente e que, por isto, devia saber' que não é advogado de complacências ou cumplicidades"

Advogado criminalista José Gerardo Grossi, que ofereceu um emprego a José Dirceu em seu escritório, criticou o veto do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à autorização de trabalho externo ao petista: 'A visão de justiça penal dele é torquemadesca, ultramontana. Interlocução é impossível'; segundo ele, Barbosa, já ministro do STF, foi seu cliente e que, por isto, devia saber' que não é advogado de complacências ou cumplicidades"
Advogado criminalista José Gerardo Grossi, que ofereceu um emprego a José Dirceu em seu escritório, criticou o veto do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à autorização de trabalho externo ao petista: 'A visão de justiça penal dele é torquemadesca, ultramontana. Interlocução é impossível'; segundo ele, Barbosa, já ministro do STF, foi seu cliente e que, por isto, devia saber' que não é advogado de complacências ou cumplicidades" (Foto: Roberta Namour)


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247 - O advogado criminalista José Gerardo Grossi, que ofereceu um emprego a José Dirceu em seu escritório, criticou o veto do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à autorização de trabalho externo ao petista. 

"A visão de justiça penal dele é torquemadesca, ultramontana", afirmou em nota. Ele se referia a Tomás de Torquemada, inquisidor espanhol do século 15; e à doutrina católica que defende o poder absoluto do papa e a impossibilidade de o pontífice errar em questões de moral e fé. "Interlocução com Barbosa é impossível", diz.

Apesar de ter sido condenado na AP 470 a 7 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto, Barbosa entendeu que Dirceu não pode trabalhar fora do presídio por não ter cumprido um sexto da pena. Na decisão, ele afirma que a oferta de emprego com salário de R$ 2.100 não passou de uma "ação de complacência entre amigos".

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Grossi rebate dizendo que Barbosa, já ministro do STF, foi seu cliente e que, por isto, devia saber' que não é advogado de complacências ou cumplicidades": "De juiz, eu não cobro. Eles não ganham o suficiente para te pagar. Se tiver dinheiro, melhor largar o caso", completou.

Leia aqui na matéria de Natuza Neryde.

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