Vicentinho ao STF: "chega de ditadura e ódio"

Líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho criticou, nesta quinta (15), a decisão do presidente do STF, Joaquim Barbosa, de suspender o direito ao trabalho externo dos condenados na AP 470; "A decisão do ministro Joaquim Barbosa fere o direito assegurado a milhares de presos", disse; parlamentar afirma que "Barbosa encontrou, de maneira tortuosa — e contrariando o entendimento consagrado do Poder Judiciário —, um caminho para alcançar seu objetivo, que é manter todos os presos em regime fechado"; "Espero que o Colegiado do Supremo Tribunal Federal, CNJ ou qualquer instância olhe com os devidos cuidados, porque senão nós vamos viver sob os auspícios da ditadura do Poder Judiciário", diz

Líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho criticou, nesta quinta (15), a decisão do presidente do STF, Joaquim Barbosa, de suspender o direito ao trabalho externo dos condenados na AP 470; "A decisão do ministro Joaquim Barbosa fere o direito assegurado a milhares de presos", disse; parlamentar afirma que "Barbosa encontrou, de maneira tortuosa — e contrariando o entendimento consagrado do Poder Judiciário —, um caminho para alcançar seu objetivo, que é manter todos os presos em regime fechado"; "Espero que o Colegiado do Supremo Tribunal Federal, CNJ ou qualquer instância olhe com os devidos cuidados, porque senão nós vamos viver sob os auspícios da ditadura do Poder Judiciário", diz
Líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho criticou, nesta quinta (15), a decisão do presidente do STF, Joaquim Barbosa, de suspender o direito ao trabalho externo dos condenados na AP 470; "A decisão do ministro Joaquim Barbosa fere o direito assegurado a milhares de presos", disse; parlamentar afirma que "Barbosa encontrou, de maneira tortuosa — e contrariando o entendimento consagrado do Poder Judiciário —, um caminho para alcançar seu objetivo, que é manter todos os presos em regime fechado"; "Espero que o Colegiado do Supremo Tribunal Federal, CNJ ou qualquer instância olhe com os devidos cuidados, porque senão nós vamos viver sob os auspícios da ditadura do Poder Judiciário", diz (Foto: Valter Lima)


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247 - O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho, criticou, nesta quinta-feira (15), no plenário da Câmara, a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, de suspender o direito ao trabalho externo dos condenados na Ação Penal 470. "A decisão do ministro Joaquim Barbosa fere direito assegurado a milhares de presos", disse. "A verdade negada por Barbosa: há décadas, a jurisprudência da Justiça brasileira é de acatar o pedido de trabalho externo aos condenados em regime semiaberto, sem a necessidade do prévio cumprimento de um sexto de suas penas", ressaltou.

De acordo com o parlamentar, o direito ao trabalho externo é reconhecido pelo Código Penal, sem exigir o cumprimento mínimo de um sexto da pena. "O artigo 37 da Lei de Execuções Penais, citado por Barbosa em sua justificativa para negar o pedido do nosso companheiro José Dirceu, exige, na verdade, o cumprimento de um sexto da pena apenas para que os presos em regime fechado tenham direito ao trabalho externo, isto é, quando eles passariam a ter o direito de migrar do fechado para o semiaberto", explicou. Vicentinho afirmou que "em nenhum momento, o artigo 37 aborda a temática do trabalho externo para os apenados do semiaberto ou faz qualquer menção ao cumprimento de um mínimo de pena nesses casos".

"Em resumo, o ministro Joaquim passa a tratar os réus da Ação Penal nº 470 como se estivessem presos em regime fechado, o que é uma decisão tomada, ao arrepio da lei. A interpretação do ministro Joaquim Barbosa, ao negar o pedido de trabalho externo de José Dirceu e ao revogar a autorização dada a outros réus da ação penal, fere a decisão do próprio Supremo Tribunal Federal, que condenou estes réus ao cumprimento de uma pena em regime semiaberto, com o legítimo e reconhecido direito ao trabalho externo, e não ao regime fechado, quando, de fato, verifica-se a necessidade de cumprimento de um sexto da pena", afirma.

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"O Ministro Joaquim encontrou, de maneira tortuosa — e contrariando o entendimento consagrado do Poder Judiciário brasileiro —, um caminho para alcançar seu objetivo, que é manter todos os presos em regime fechado", completou. Segundo o deputado, "esse julgamento começou torto, terminou torto". "Eu espero que o Colegiado do Supremo Tribunal Federal, CNJ ou qualquer instância olhe com os devidos cuidados, porque senão nós vamos viver sob os auspícios da ditadura do Poder Judiciário. Chega de ditadura; muito menos de ódio ou de rancor", disse. 

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