Delatores denunciam cartel de empreiteiras

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto e Alberto Youssef afirmaram em depoimento à Justiça que empresas dividiam licitações da estatal: “Toda empresa de porte maior já sabia que qualquer obra que fosse fazer na área de abastecimento tinha que pagar o pedágio de 1%”, disse o doleiro preso; foram citadas a empresa de Marcelo Odebrecht, além da Camargo Corrêa de Andrade Gutierrez

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto e Alberto Youssef afirmaram em depoimento à Justiça que empresas dividiam licitações da estatal: “Toda empresa de porte maior já sabia que qualquer obra que fosse fazer na área de abastecimento tinha que pagar o pedágio de 1%”, disse o doleiro preso; foram citadas a empresa de Marcelo Odebrecht, além da Camargo Corrêa de Andrade Gutierrez
Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto e Alberto Youssef afirmaram em depoimento à Justiça que empresas dividiam licitações da estatal: “Toda empresa de porte maior já sabia que qualquer obra que fosse fazer na área de abastecimento tinha que pagar o pedágio de 1%”, disse o doleiro preso; foram citadas a empresa de Marcelo Odebrecht, além da Camargo Corrêa de Andrade Gutierrez (Foto: Roberta Namour)


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247 – Além de serem citadas como atuantes do esquema de corrupção comandado pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, empreiteiras também formaram um cartel para dividir licitações de obras da estatal.

Segundo o doleiro em delação premiada, as empresas definiam os ganhadores das licitações e o nome das empresas era submetido a Costa.

"Toda empresa de porte maior já sabia que qualquer obra que fosse fazer na área de abastecimento da Petrobras tinha que pagar o pedágio de 1%. E 1% também para a área de serviços e engenharia", completou.

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Costa apontou as companhias Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, entre outras, como as envolvidas no esquema. Elas negam.

“A Odebrecht nega veementemente as alegações caluniosas feitas pelo ex-diretor da Petrobras e em especial ter feito qualquer pagamento a qualquer executivo ou ex-executivo da estatal. A Odebrecht mantém, há décadas, contratos de prestação de serviços com a Petrobras, todos conquistados de acordo com a lei de licitações públicas”, disse a empresa, em nota.

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A Camargo Corrêa, também em nota, diz não ter feito qualquer pagamento a Youssef. “Em relação aos referidos depoimentos, o CNCC [Consórcio Camargo Corrêa] repudia as acusações sem prova contra o consórcio e seus executivos. O contrato em questão foi conquistado em licitação de menor preço. O Consórcio CNCC reafirma ainda que não realizou nenhum pagamento ao Sr. Alberto Yousseff, nem a quaisquer de suas empresas e não pode responder por pagamentos efetuados por terceiros”.

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