Barusco delata propina “em mais de 60 contratos”

Ex-gerente da Petrobras, que prometeu devolver US$ 97 milhões desviados da empresa, revelou em depoimento na Operação Lava Jato que ele e o ex-diretor Renato Duque receberam propina "em mais de sessenta contratos"; segundo ele, também houve pagamentos a Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da área Internacional; Duque tinha participação maior na divisão do dinheiro, disse Pedro Barusco

Ex-gerente da Petrobras, que prometeu devolver US$ 97 milhões desviados da empresa, revelou em depoimento na Operação Lava Jato que ele e o ex-diretor Renato Duque receberam propina "em mais de sessenta contratos"; segundo ele, também houve pagamentos a Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da área Internacional; Duque tinha participação maior na divisão do dinheiro, disse Pedro Barusco
Ex-gerente da Petrobras, que prometeu devolver US$ 97 milhões desviados da empresa, revelou em depoimento na Operação Lava Jato que ele e o ex-diretor Renato Duque receberam propina "em mais de sessenta contratos"; segundo ele, também houve pagamentos a Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da área Internacional; Duque tinha participação maior na divisão do dinheiro, disse Pedro Barusco (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Em depoimento à Justiça pela Operação Lava Jato, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco revelou que ele e o ex-diretor Renato Duque receberam propina "em mais de sessenta contratos" da empresa.

Segundo ele, também houve pagamentos a Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da área Internacional. Barusco afirmou que Duque tinha participação maior na divisão do dinheiro no esquema, conforme revelou a coluna Painel.

"Na divisão de propina entre o declarante e Renato Duque, em regra Duque ficava com a maior parte, isto é, 60%, e o declarante com 40%", diz trecho do relatório do depoimento. "Quando havia a participação de um operador, Renato Duque ficava com 40%, o declarante com 30% e o operador com 30%".

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Barusco revelou também que está devolvendo quase tudo o que recebeu em propina, cerca de US$ 97 milhões, e que continuou recebendo dinheiro desviado depois de ter saído da Petrobras. Ele recebeu pagamentos quando já atuava como gerente na Sete Brasil.

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