PF quer fazer devassa em contratos da Odebrecht

Delegado Eduardo Mauat da Silva, que atua na Operação Lava Jato, solicitou à Petrobras que envie todos os seus contratos fechados com a Odebrecht ou com consórcios integrados pela empreiteira de Marcelo Odebrecht; embora não tenha sido denunciada pelo Ministério Público ou punida pelo juiz Sergio Moro, a Odebrecht pagou US$ 23 milhões ao ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, a maior descoberta nas investigações da Lava Jato, e pode ser alvo de uma ação paralela

Delegado Eduardo Mauat da Silva, que atua na Operação Lava Jato, solicitou à Petrobras que envie todos os seus contratos fechados com a Odebrecht ou com consórcios integrados pela empreiteira de Marcelo Odebrecht; embora não tenha sido denunciada pelo Ministério Público ou punida pelo juiz Sergio Moro, a Odebrecht pagou US$ 23 milhões ao ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, a maior descoberta nas investigações da Lava Jato, e pode ser alvo de uma ação paralela
Delegado Eduardo Mauat da Silva, que atua na Operação Lava Jato, solicitou à Petrobras que envie todos os seus contratos fechados com a Odebrecht ou com consórcios integrados pela empreiteira de Marcelo Odebrecht; embora não tenha sido denunciada pelo Ministério Público ou punida pelo juiz Sergio Moro, a Odebrecht pagou US$ 23 milhões ao ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, a maior descoberta nas investigações da Lava Jato, e pode ser alvo de uma ação paralela (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - A Odebrecht, maior empreiteira do País, com faturamento de R$ 97 bilhões, pode se tornar alvo de uma investigação própria da Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato.

De acordo com reportagem do jornalista Rubens Valente (leia aqui), "o delegado da Polícia Federal Eduardo Mauat da Silva, que integra a Operação Lava Jato, cobrou da Petrobras que informe todos os negócios que fechou desde 2005 com as empresas do grupo Odebrecht."

Nas investigações da Lava Jato, descobriu-se que a maior de todas as propinas – os US$ 23 milhões recebidos por Paulo Roberto Costa, que serão devolvidos – foram pagos pela Odebrecht, na Suíça.

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No entanto, embora tenha sido alvo de um pedido de busca e apreensão, a construtora de Marcelo Odebrecht não recebeu, até agora, nenhuma punição do juiz Sergio Moro ou dos promotores que integram a força-tarefa da Lava Jato – o que causou estranheza nos meios políticos e econômicos.

Com a revelação do pedido feito pelo delegado Eduardo Mauat da Silva, a sinalização é de que a Odebrecht pode estar sendo alvo de uma investigação paralela. "O delegado pediu que a Petrobras informasse datas, valores e formas de pagamentos dos contratos e nominasse os 'responsáveis pela aprovação e liberação de cada uma das referidas operações financeiras'. O prazo acabou em meados novembro, sem que a estatal apresentasse nenhuma resposta", informa o jornalista Rubens Valente.

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Em resposta, a Petrobras informou que irá colaborar com a PF. "A Petrobras mantém sua postura de efetiva colaboração com as autoridades públicas que estão conduzindo as investigações no âmbito da Operação Lava Jato."

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