Costa diz que recebeu R$ 59 milhões da Odebrecht

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa contou em um depoimento feito em acordo de delação premiada que recebeu US$ 23 milhões (o equivalente a R$ 59,3 milhões hoje) da Odebrecht por meio de um doleiro do Rio de Janeiro chamado Bernardo Freiburghaus; a propina foi paga para a empresa conquistar contratos da Petrobras em 2009; a Odebrecht nega que tenha pago propina ao ex-diretor; mas Costa diz que foi a empreiteira que pediu a ele para abrir as contas na Suíça que seriam abastecidas pelo doleiro  

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa contou em um depoimento feito em acordo de delação premiada que recebeu US$ 23 milhões (o equivalente a R$ 59,3 milhões hoje) da Odebrecht por meio de um doleiro do Rio de Janeiro chamado Bernardo Freiburghaus; a propina foi paga para a empresa conquistar contratos da Petrobras em 2009; a Odebrecht nega que tenha pago propina ao ex-diretor; mas Costa diz que foi a empreiteira que pediu a ele para abrir as contas na Suíça que seriam abastecidas pelo doleiro
 
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa contou em um depoimento feito em acordo de delação premiada que recebeu US$ 23 milhões (o equivalente a R$ 59,3 milhões hoje) da Odebrecht por meio de um doleiro do Rio de Janeiro chamado Bernardo Freiburghaus; a propina foi paga para a empresa conquistar contratos da Petrobras em 2009; a Odebrecht nega que tenha pago propina ao ex-diretor; mas Costa diz que foi a empreiteira que pediu a ele para abrir as contas na Suíça que seriam abastecidas pelo doleiro   (Foto: Valter Lima)


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247 - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa contou em um depoimento feito em acordo de delação premiada que recebeu US$ 23 milhões (o equivalente a R$ 59,3 milhões hoje) da Odebrecht por meio de um doleiro do Rio de Janeiro chamado Bernardo Freiburghaus.

A propina foi paga para a empresa conquistar contratos da Petrobras em 2009, ainda de acordo com o executivo. Nesse ano, vários aditivos da construção da refinaria Abreu e Lima foram assinados com a empreiteira. Foi a empreiteira, segundo Costa, que pediu a ele para abrir as contas na Suíça que seriam abastecidas pelo doleiro.

A sugestão para abrir contas do exterior, ainda de acordo com o ex-diretor da estatal, partiu de Rogério Araújo, diretor da Odebrecht Plantas Industriais. O executivo disse que o doleiro foi indicado porque já tinha negócios na Suíça.

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A Odebrecht nega com veemência que tenha pago propina ao ex-diretor da Petrobras para conseguir contratos com a petroleira.

O depoimento de Costa sobre a Odebrecht estava no Supremo Tribunal Federal e foi devolvido à Justiça do Paraná no último dia 21.

Costa já havia citado o nome de Araújo em depoimento prestado à Justiça como um dos seus contatos na Odebrecht.

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Em depoimento da delação, Costa afirmou que o diretor da Odebrecht teria dito a seguinte frase para ele quando sugeriu abrir as contas na Suíça: "Paulo, você é muito tolo, você ajuda mais os outros do que a si mesmo". Os outros, segundo o relato feito pelo ex-diretor, eram políticos.

O executivo disse ter aberto quatro contas na Suíça, nos seguintes bancos: Royan Bank of Canadá, Banque Cremer, Banque Pictec e PBK. Costa disse ter criado empresas offshore em seu próprio nome para operar as contas. Posteriormente os US$ 23 milhões foram redistribuídos em 12 contas.

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Os pagamentos foram feitos pela Odebrecht entre 2008 e 2009, ainda de acordo com o ex-diretor. Os depósitos eram feitos a cada dois, três meses pelo doleiro da Diagonal Investimentos Agente Autônomo Ltda. A empresa funciona em uma sala no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro.

Em nota, a empreiteira refuta que tenha havido pagamento de suborno: "A Odebrecht nega veementemente as alegações caluniosas feitas pelo réu confesso e ex-diretor da Petrobras. Nega em especial ter feito qualquer pagamento ou depósito em suposta conta de qualquer executivo ou ex-executivo da estatal.

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O diretor da empresa, Rogério também nega ter "feito, intermediado ou mandado fazer qualquer pagamento ilegal ao delator". Segundo ele, a versão de Costa sobre o suborno é fruto "de uma questionável delação premiada e ilegal vazamento, fatos que impedem qualquer manifestação". 

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