Golpistas praticam crimes para recrutar manifestantes

A Polícia Federal investiga a divulgação de boatos e mentiras contra o governo da presidente Dilma Rousseff pelas redes sociais, com o objetivo de arregimentar participantes para as manifestações deste domingo, 15; confisco da poupança, guerra civil e até a saída de Dilma com a posse de Aécio Neves (PSDB) vem sendo disseminadas; neste sábado, 14, o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) se prestou ao papel de propagar texto mentiroso atribuído a Dom Odílio Scherer, desmentido pelo próprio cardeal; vale tudo para juntar gente em prol do golpe?

A Polícia Federal investiga a divulgação de boatos e mentiras contra o governo da presidente Dilma Rousseff pelas redes sociais, com o objetivo de arregimentar participantes para as manifestações deste domingo, 15; confisco da poupança, guerra civil e até a saída de Dilma com a posse de Aécio Neves (PSDB) vem sendo disseminadas; neste sábado, 14, o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) se prestou ao papel de propagar texto mentiroso atribuído a Dom Odílio Scherer, desmentido pelo próprio cardeal; vale tudo para juntar gente em prol do golpe?
A Polícia Federal investiga a divulgação de boatos e mentiras contra o governo da presidente Dilma Rousseff pelas redes sociais, com o objetivo de arregimentar participantes para as manifestações deste domingo, 15; confisco da poupança, guerra civil e até a saída de Dilma com a posse de Aécio Neves (PSDB) vem sendo disseminadas; neste sábado, 14, o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) se prestou ao papel de propagar texto mentiroso atribuído a Dom Odílio Scherer, desmentido pelo próprio cardeal; vale tudo para juntar gente em prol do golpe? (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Os defensores da ruptura das regras democráticas e da saída da presidente Dilma Rousseff têm utilizado a divulgação de boatos e espalhando mentiras para arregimentar participantes no protestos deste domingo, 15.

O mais recente deles foi desmentido pelo cardeal Dom Odilo Scherer. Uma mensagem falsamente atribuída a ele pedia para as pessoas irem às ruas se manifestarem. "Estão roubando o Brasil", diz a imagem. Mesmo com autenticidade refutada pelo próprio Dom Odílio, a mensagem chegou a ser compartilhada pelo deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG). 

Em outra situação, dois áudios que viralizaram pelo WhatsApp contêm boatos conspiratórios de guerra civil e confisco da poupança. Em um deles, a voz de uma mulher diz: "ficamos sabendo por um gerente de um banco aqui dos Estados Unidos que é irmão de um deputado no Brasil. (Ele) advertiu a nossa chefe aqui, que ela tem empresa no Brasil, de que quarta-feira vai ter um golpe de Estado igual o do (ex-presidente Fernando) Collor. Que a Dilma vai retirar o dinheiro das contas do Brasil". A mulher pede ainda que as pessoas saquem todo o dinheiro das contas bancárias.

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Outra mensagem fala sobre um boato de guerra civil. Também na voz de uma mulher, começa contanto sobre uma amiga que um suposto "tio dela é tenente do Exército, ele trabalha na parte administrativa, ele é do serviço de inteligência do Exército". Então, ela afirma que o "tio da amiga" teria alertado para que as pessoas estocassem comida em casa, pois as Forças Armadas teriam descoberto guerrilheiros "com mais de 20 mil armas na Amazônia" e estariam prevendo uma guerra civil.

Nas comunidades que pedem o impeachment de Dilma Rousseff, informações infundadas também são divulgadas para atrair apoio. Como por exemplo, encontramos uma imagem diz que, caso a presidente saia do poder por suposta irregularidade, o segundo colocado da última eleição presidencial deve assumir. Mas, segundo a Constituição brasileira, caso o presidente sofra impeachment, o vice-presidente deve assumir o cargo.

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Outros vídeos e textos que circulam nas redes sociais dizem que o governo alterou ou quer alterar a idade de aposentadoria, hoje de 65 anos para homens e 60 para mulheres, para, respectivamente, 95 e 85 anos. O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, já se disse favorável ao fim do fator previdenciário. Pela fórmula defendida por ele, para se aposentadar o trabalhador teria de somar a própria idade com o tempo de serviço e alcançar 95 anos para homens e 85 para mulheres.

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