Defesa vai apresentar recurso contra extradição de Pizzolato

Recurso será entregue ao Tribunal Administrativo de Roma ainda nesta semana; o argumento é de que Henrique Pizzolato se dispõe a cumprir sua pena de prisão na Itália, dispositivo permitido, segundo o advogado Alessandro Sivelli, no próprio tratado de extradição fechado entre Brasil e Itália; para Sivelli, porém, Pizzolato "interessa só a poucos" e sua extradição constitui uma "violação dos direitos fundamentais"

Recurso será entregue ao Tribunal Administrativo de Roma ainda nesta semana; o argumento é de que Henrique Pizzolato se dispõe a cumprir sua pena de prisão na Itália, dispositivo permitido, segundo o advogado Alessandro Sivelli, no próprio tratado de extradição fechado entre Brasil e Itália; para Sivelli, porém, Pizzolato "interessa só a poucos" e sua extradição constitui uma "violação dos direitos fundamentais"
Recurso será entregue ao Tribunal Administrativo de Roma ainda nesta semana; o argumento é de que Henrique Pizzolato se dispõe a cumprir sua pena de prisão na Itália, dispositivo permitido, segundo o advogado Alessandro Sivelli, no próprio tratado de extradição fechado entre Brasil e Itália; para Sivelli, porém, Pizzolato "interessa só a poucos" e sua extradição constitui uma "violação dos direitos fundamentais" (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Os advogados do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato confirmam que vão apresentar um recurso para tentar impedir sua extradição da Itália para o Brasil.

Recurso será entregue ao Tribunal Administrativo de Roma ainda nesta semana. O argumento, desta vez, é de que Pizzolato se dispõe a cumprir sua pena de prisão na Itália. Segundo o advogado Alessandro Sivelli, a argumentação tomará como base o próprio tratado de extradição fechado entre Brasil e Itália.

Se a ratificação já havia ocorrido, o Parlamento italiano apenas o transformou em lei nacional há dois meses. Num dos trechos da lei, porém, fica permitido que um italiano que tenha cometido crime no Brasil cumpra sua pena de prisão na Itália, e vice-versa para os brasileiros. Para Sivelli, o governo de Renzi errou ao dar o sinal verde e violou as regras da lei aprovada no Parlamento. 

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Para Sivelli, porém, Pizzolato "interessa só a poucos" e sua extradição constitui uma "violação dos direitos fundamentais". Giovanardi, líder do partido Área Popular na Comissão de Justiça do Senado, já havia pedido que o governo italiano reavaliasse a decisão e que seria "incompreensível" que ele fosse enviado ao Brasil.

O ex-diretor fugiu do Brasil depois que foi condenado a doze anos e sete meses de prisão por conta do escândalo do mensalão. Mas acabou sendo preso na Itália e, depois de 18 meses de um processo legal, teve sua extradição aprovada pelo governo de Matteo Renzi na semana passada. Para que ele seja extraditado, porém, o Brasil precisa aguardar para que o período de um recurso seja esgotado, no dia 11 de maio.

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