Dilma ignora Cunha e decide reconduzir Janot ao cargo

Presidente já decidiu reconduzir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para mais um novo mandato de dois anos à frente da PGR, enquanto a Câmara discute aprovar emenda para impedir que ele continue no cargo, informa o jornalista Kennedy Alencar; Cunha é investigado no âmbito da Lava Jato; "Ceder às pressões de Cunha, que já mandou recado à Dilma de que é contra a recondução, seria um tiro no pé perante o eleitorado", avalia Kennedy

Presidente já decidiu reconduzir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para mais um novo mandato de dois anos à frente da PGR, enquanto a Câmara discute aprovar emenda para impedir que ele continue no cargo, informa o jornalista Kennedy Alencar; Cunha é investigado no âmbito da Lava Jato; "Ceder às pressões de Cunha, que já mandou recado à Dilma de que é contra a recondução, seria um tiro no pé perante o eleitorado", avalia Kennedy
Presidente já decidiu reconduzir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para mais um novo mandato de dois anos à frente da PGR, enquanto a Câmara discute aprovar emenda para impedir que ele continue no cargo, informa o jornalista Kennedy Alencar; Cunha é investigado no âmbito da Lava Jato; "Ceder às pressões de Cunha, que já mandou recado à Dilma de que é contra a recondução, seria um tiro no pé perante o eleitorado", avalia Kennedy (Foto: Aquiles Lins)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A presidente Dilma Rousseff já decidiu reconduzir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para mais um novo mandato de dois anos à frente da PGR. A informações é colunista Kennedy Alencar. 

Na opinião de Dilma, Janot tem feito um trabalho equilibrado à frente do Ministério Público Federal. Também acha que seria um erro político substituir o procurador-geral em meio às investigações da Operação Lava Jato que tramitam na Justiça Federal do Paraná e dos inquéritos que correm no STF contra políticos que têm foro privilegiado. 

A decisão da presidente ocorre no momento em que a Câmara dos Deputados, inflada pelo seu presidente, Eduardo Cunha (PMDB), discute aprovar uma emenda constitucional (MP) para impedir a recondução de procuradores-gerais da República. 

continua após o anúncio

"Ceder às pressões de Cunha, que já mandou recado à Dilma de que é contra a recondução, seria um tiro no pé perante o eleitorado. Para uma presidente que está num momento de baixa popularidade, não reconduzir Janot poderia soar como uma interferência política direta do Palácio do Planalto numa importante operação de combate à corrupção. Dilma não tem capital político para agir assim. E nem deseja fazer isso", diz Kennedy.

Na avaliação do governo, Janot também tem sido correto em relação a Dilma. Rejeitou, por exemplo, pressões da oposição para pavimentar um eventual caminho jurídico de um processo de impeachment contra a presidente.

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247