Centrais realizam atos contra escalada de juros

Central Única dos Trabalhadores e Força Sindical realizam protestos nesta terça-feira, 28, contra os rumos da economia no Brasil; CUT fará ato em Brasília, na frente da sede do Ministério da Fazenda; "É o dia que o Copom se reúne para decidir a taxa de juros. Não podemos abrir mão de fazer a crítica e fazer a disputa no campo da economia", afirmou o secretário-geral da central, Sérgio Nobre; em São Paulo, as centrais também realizarão manifestação na avenida Paulista, em frente ao prédio do Banco Central; expectativa do mercado é que a Taxa Selic seja elevada mais uma vez pelo Comitê do Política Monetária e chegue a 14,25%

Central Única dos Trabalhadores e Força Sindical realizam protestos nesta terça-feira, 28, contra os rumos da economia no Brasil; CUT fará ato em Brasília, na frente da sede do Ministério da Fazenda; "É o dia que o Copom se reúne para decidir a taxa de juros. Não podemos abrir mão de fazer a crítica e fazer a disputa no campo da economia", afirmou o secretário-geral da central, Sérgio Nobre; em São Paulo, as centrais também realizarão manifestação na avenida Paulista, em frente ao prédio do Banco Central; expectativa do mercado é que a Taxa Selic seja elevada mais uma vez pelo Comitê do Política Monetária e chegue a 14,25%
Central Única dos Trabalhadores e Força Sindical realizam protestos nesta terça-feira, 28, contra os rumos da economia no Brasil; CUT fará ato em Brasília, na frente da sede do Ministério da Fazenda; "É o dia que o Copom se reúne para decidir a taxa de juros. Não podemos abrir mão de fazer a crítica e fazer a disputa no campo da economia", afirmou o secretário-geral da central, Sérgio Nobre; em São Paulo, as centrais também realizarão manifestação na avenida Paulista, em frente ao prédio do Banco Central; expectativa do mercado é que a Taxa Selic seja elevada mais uma vez pelo Comitê do Política Monetária e chegue a 14,25% (Foto: Aquiles Lins)


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Da RBA - As centrais sindicais realizam protestos amanhã (28) contra os rumos da economia no Brasil. A CUT fará ato em Brasília, na frente da sede do Ministério da Fazenda. "É o dia que o Copom se reúne para decidir a taxa de juros. Não podemos abrir mão de fazer a crítica e fazer a disputa no campo da economia", afirmou o secretário-geral da central, Sérgio Nobre.

Em São Paulo, as centrais também realizarão manifestação na avenida Paulista, a partir das 10h, em frente ao prédio do Banco Central (avenida Paulista, 1.804) , destacando que os juros altos penalizam a produção e reduzem os empregos. O ato organizado pela Força Sindical terá um pódio, com três lugares, onde artistas representando banqueiros e especuladores irão receber medalhas de campeões mundiais de juros altos. "Lutamos pelo crescimento da economia, pelo aumento da produção e dos empregos e contra a política que beneficia especuladores financeiros", diz o presidente da Força, Miguel Torres.

Como tem se repetido nos últimos seis meses, a expectativa do noticiário da grande mídia, que representa os interesses financeiros, é que o Copom anuncie quarta-feira, no segundo e último dia de reunião, mais uma alta da taxa básica de juros. Atualmente, a taxa Selic está em 13,75% ao ano.

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A CUT tem criticado essa tendência de alta da taxa. "É coisa de um grupo de burocratas, que não entendem nada de produção. É antiga nossa reivindicação de que os trabalhadores também façam parte do Copom", afirmou Sérgio Nobre.

A política econômica do País, sob o comando do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem sido criticada por diversos dirigentes e pelo professor de Economia da PUC-SP Antônio Corrêa de Lacerda, que na semana passada foi convidado especial da central para fazer uma análise da conjuntura econômica.

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O economista explicou que "no segundo mandato de Dilma houve uma guinada conservadora da política econômica" e que "o ajuste fiscal é de curto prazo, pois está centrado no corte de benefícios sociais".

Sobre o papel da mídia, Lacerda afirmou que os analistas não são justos ao examinar a crise brasileira, fazendo mal uso, por exemplo, dos dados da economia nacional. "O Brasil, nos últimos seis anos, teve uma inflação média de 6%. Ao contrário do que diz a mídia, vamos ter países de porte semelhante com o mesmo índice de 6%. Não vale a comparação, como faz o Sardenbergh (Carlos Alberto Sardenberg, da Rede Globo), que nos coloca ao lado de Peru, Chile e Estados Unidos. Temos de nos comparar com Índia, África do Sul, Rússia, que estão no mesmo patamar", explicou o economista ao apresentar um cenário otimista para 2016. "Devemos ter uma inflação de 5%, que é uma expectativa acompanhada inclusive pelo mercado."

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Marcha das Margaridas

Além da manifestação na frente da sede do Ministério da Fazenda, amanhã (28), a CUT intensificará a mobilização para a Marcha das Margaridas, que ocorre em Brasília entre os dias 11 e 12 de agosto.

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Desde 2003, primeiro ano da manifestação, mais de 140 mil mulheres já ocuparam Brasília para cobrar políticas públicas voltadas a um modelo de desenvolvimento centrado na vida, no respeito à diversidade e contra a violência sexista.

O nome da Marcha das Margaridas é uma homenagem à Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, assassinada por um pistoleiro no dia 12 de agosto de 1983.

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Em sua memória e para fortalecer a luta, a cada três anos, caravanas de mulheres partem de todo o país rumo à capital federal.

Neste ano, as delegações chegarão ao estádio Mané Garrincha a partir de 11 de agosto e a abertura oficial do encontro está para prevista para as 18 horas do mesmo dia. Na manhã seguinte, a Marcha deixa o estádio e segue para o Congresso Nacional.

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No próximo dia 20 de agosto, a CUT integrará um grande ato com outras entidades, como MTST, MST, UNE e outras entidades do movimento social, em São Paulo, em defesa da democracia e contra as tentativas de golpe no país.

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