'Impeachment é para quem quer ganhar no tapetão'
Apesar de ter devolvido ao Governo Federal o comando do Ministério do Trabalho, o PDT deve permanecer, pelo menos até o início de 2018, na base do governo da presidente Dilma Rousseff; segundo o presidente da legenda, Carlos Lupi, não há um “desembarque” total do PDT, mas um "desejo por mais liberdade para crticar o que a gente acha que deve criticar"; sobre o pedido de impeachment, que está sendo levantado pela oposição, Lupi afirma que "até agora, não se tem nem indícios contra Dilma"; "Então, passa a ser discurso de quem quer uma nova eleição. Quem perdeu, não levou e quer ganhar no tapetão. Estamos com uma posição fechada contra o impeachment”, afirmou
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247 - Apesar de ter devolvido ao Governo Federal o comando do Ministério do Trabalho, o PDT deve permanecer, pelo menos até o início de 2018, na base do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, não há um “desembarque” total do PDT, mas o desejo de diante do cenário eleitoral em 2018 criticar a gestão petista com mais “liberdade”.
“Não queremos mais ter funções de responsabilidade do primeiro escalão. É uma linha de coerência, pois o partido já decidiu ter candidatura própria em 2018. Queremos construir esta candidatura criticando o que a gente acha que deve criticar e com mais liberdade”, frisou.
A atitude adotada pela sigla, segundo Lupi não cria constrangimentos. “Acho que estando no ministério isso cria alguns constrangimentos”, observou.
Mesmo com o parcial desembarque do apoio a Dilma, Lupi deixou claro que o PDT não defende o impeachment da petista. “Impeachment só deve acontecer numa sociedade democrática quando você tem provas contra o chefe da nação. Até agora você não tem nem indícios contra Dilma. Então, passa a ser discurso de quem quer uma nova eleição. Quem perdeu, não levou e quer ganhar no tapetão. Estamos com uma posição fechada contra o impeachment”, afirmou.
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