CGU terá acordo de leniência com a SBM

O chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Valdir Simão, afirmou que o órgão está prestes a fechar um acordo de leniência com a empresa holandesa SBM, acusada de pagar propina a servidores da Petrobras; segundo ele, a negociação deve ser concluída nos próximas dias; ao comentar sobre a reforma ministerial, Simão afirmou que a presidente Dilma sempre sinalizou que concordava em manter os poderes da CGU; "É muito importante, principalmente no momento que atravessamos de combate à corrupção, que o órgão central de controle do governo seja fortalecido"

O ministro da CGU, Valdir Simão, apresenta a Escala Brasil Transparente. A iniciativa é um índice que mede a transparência passiva de estados e municípios (Elza Fiuza/Agência Brasil)
O ministro da CGU, Valdir Simão, apresenta a Escala Brasil Transparente. A iniciativa é um índice que mede a transparência passiva de estados e municípios (Elza Fiuza/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)


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247 – O chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Valdir Simão, afirmou que o órgão está prestes a fechar o primeiro acordo de leniência com uma empresa envolvida no escândalo de corrupção na Petrobras. A holandesa SBM, acusada de pagar propina a servidores da estatal, negociou com a CGU os termos do acordo.

"Temos hoje seis negociações de acordo de leniência. Um deles está em estágio bastante avançado e devemos concluir nos próximos dias. Os demais estão bem encaminhados, mas é um processo delicado e o intuito da CGU é atuar com rigor para que os cofres públicos, em especial no caso da Petrobras", pontou Simão, em entrevista ao Globo, na sexta-feira (2).

Simão deixou claro não haver certeza de que o acordo será assinado, "mas o processo de negociação será concluído nos próximos dias para assinatura do acordo ou para a retomada do processo de responsabilização da empresa".

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Reforma ministerial

Ao comentar sobre mudanças no primeiro escalão do governo federal, o chefe da CGU afirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT) sempre sinalizou que concordava em manter os poderes da CGU, mas havia proposta de redução da máquina em discussão.

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Havia a possibilidade de a controladoria perder status de ministério. "Seria muito ruim, mas desde o primeiro momento a presidente manifestou que entendia que deveria manter a CGU fortalecida com status de ministério, até porque nós fiscalizamos outros ministérios. É muito importante, principalmente no momento que atravessamos de combate à corrupção, que o órgão central de controle do governo seja fortalecido", acrescentou.

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