De volta ao MEC, Mercadante critica 'greves que se prolongam'
Novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, criticou a longa greve dos professores das Universidades Federais; "Não é razoável é uma criança ficar três meses sem aula por causa de greve. Quando há greve de quatro meses nas universidades, o aluno perdeu 10% do tempo total que ele teria de ficar. As pessoas pagam imposto para ter resultado. E o retorno é a aula. Se eu tenho estabilidade no emprego e recebo meu salário sem trabalhar, sem nenhuma contrapartida, as greves se prolongam, mas o país está perdendo. Essa discussão terá que ser feita, com transparência e maturidade", diz
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247 - Novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, criticou a longa greve dos professores das Universidades Federais. Em algumas instituições, a paralisação durou quatro meses.
"Os professores tiveram o melhor reajuste salarial de todos os servidores federais do Brasil, em 2012. Fui presidente da associação de professores da PUC de São Paulo, fundamos o Andes, hoje sindicato nacional dos docentes. Lutamos pelo direito de greve, que tem que ser respeitado e garantido. O que não é razoável é uma criança ficar três meses sem aula por causa de greve. Quando há greve de quatro meses nas universidades, o aluno perdeu 10% do tempo total que ele teria de ficar. As pessoas pagam imposto para ter resultado. E o retorno é a aula. Se eu tenho estabilidade no emprego e recebo meu salário sem trabalhar, sem nenhuma contrapartida, as greves se prolongam, mas o país está perdendo. Essa discussão terá que ser feita, com transparência e maturidade", diz.
Em entrevista ao jornal O Globo (aqui), ele defendeu a volta da CPMF para aliviar o caixa da União e, desta forma, levar mais recursos para o ensino e anunciou mutirões para destravar a construção de creches. Para melhorar a qualidade da educação básica, ele quer priorizar 28 mil escolas que concentram 70% dos alunos com pior desempenho em alfabetização.
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